Quem se
levanta
para o
erro cai
para a
corrigenda
“A cada
um será
dado de
acordo
com as
suas
obras”.
Jesus.
(Mateus,
16:27.)
Livre é
a
sementeira,
porém
compulsória
é a
colheita.
Somos,
portanto,
segundo
ensinamento
de
Jesus,
os
artífices
do nosso
próprio
destino.
E nem
mesmo os
ociosos
e
inativos
estão
isentos
da
inexorável
Lei de
Causa e
Efeito:
estão
cultivando
o joio
da
imprevidência.
Todos os
dias
estamos
plantando
e,
quando
trabalhamos
para
Jesus,
não
falece
dúvida
que
colheremos
os
frutos
sazonados
no
porvir
abençoado
que
construiremos
com os
nossos
labores,
lágrimas
e
suores...
A Lei de
Causa e
Efeito
funciona
ininterruptamente
a curto,
médio e
longo
prazo.
Tal como
se dá no
âmbito
da
Natureza,
há
vegetais
que
produzem
no curso
de
breves
semanas;
outros,
entanto,
só
revelam
frutos
na
passagem
laboriosa
de muito
tempo.
No
transcorrer
dos
milênios
conhecidos
só temos
criado
complicações
de
natureza
material,
acentuando
o
labirinto
das
reencarnações
dolorosas,
demorando-nos
nas
dificuldades
da
decadência...
Não
possuem
outra
origem,
senão na
preponderância
da
matéria
sobre o
Espírito,
sob o
beneplácito
da
ignorância,
as
tristes
quão
nefandas
questões
de
beligerâncias
em todos
os
níveis
de nossa
Vida de
relação,
quer
domésticas,
sociais,
profissionais,
extra-nação
etc.
Isso se
expressa
–
hodiernamente
– em
fortes
conotações
nos que
“pretendem
curar a
honra
com o
sangue
alheio e
lavar a
injustiça
com
represálias
criminosas.
Daí o
ódio de
ontem
gerando
as
guerras
de hoje;
a
ambição
pessoal
formando
a
miséria
que há
de vir;
os
prazeres
fáceis
reclamando
as
retificações
de
amanhã...”
Ensina
Emmanuel
(1):
“(...)
Até
hoje,
decorridos
mais de
dezenove
séculos
sobre o
Cristianismo,
apenas
alguns
discípulos,
de
quando
em
quando,
compreendem
a
necessidade
da
sementeira
da Luz
Espiritual
em si
mesmos,
diferente
de
quantos
se
conhecem
no
mundo, e
avançam
a
caminho
do
Mestre
dos
mestres.
(...) Se
desejas
plantar
na
Lavoura
Divina,
foge ao
velho
sistema
de
semeaduras
na
corrupção
e ceifas
na
decadência.
Cultiva
o bem
para a
Vida
Eterna.
Repara
as
multidões
encarceradas
no
antigo
processo
de se
levantarem
para o
erro e
caírem
para a
corrigenda,
e segue
rumo ao
Senhor,
organizando
as
próprias
aquisições
de dons
imortais”.
Isso nos
leva ao
aconselhamento
de Jesus
quanto à
nobre
questão
de
amealhar
tesouros
no Céu.
Justamente
por
entender
tudo
isso com
muita
propriedade,
há dois
mil anos
atrás,
escreveu
Paulo de
Tarso
(2):
“Porque
o que
semeia
na sua
carne da
carne
ceifará
a
corrupção”.
Após
minuciosos
e
acurados
estudos,
Allan
Kardec,
o
inolvidável
vexilário
da
Terceira
Revelação,
dirige a
seguinte
interrogação
(3) aos
Benfeitores
da
Humanidade:
“Pode o
homem,
na vida
presente,
preparar
com
segurança,
para si,
uma
existência
futura
menos
prenhe
de
amarguras?”
Resposta:
“Sem
dúvida.
Pode
reduzir
a
extensão
e as
dificuldades
do
caminho.
Só o
descuidoso
permanece
sempre
no mesmo
ponto”.
E, no
bojo da
questão
222, do
mesmo
livro,
pinçamos:
“Estudando
a
Doutrina
Espírita
a fundo,
as
criaturas
saberão
que
delas
dependem
as
condições
da nova
existência,
que será
feliz ou
desgraçada,
conforme
ao que
tiverem
feito
neste
mundo;
que
desde
agora
poderão
elevar-se
tão alto
que a
recaída
no
lodaçal
não lhes
seja
mais de
temer”.
Referências:
(1)
XAVIER,
Francisco
Cândido.
Vinha de
Luz.
19 ed.
Rio [de
Janeiro]:
FEB,
2003,
cap. 53,
p. 118.
(2)
Gálatas,
6:8.
(3)
KARDEC,
Allan.
O Livro
dos
Espíritos.
88 ed.
Rio [de
Janeiro]:
FEB,
2006, q.
192 a.