Um jovem simpatizante do
Espiritismo enviou-nos a
seguinte pergunta:
– Supondo que eu perca um
ente querido e ele reencarne
após 5 anos, ao reencarnar
não terá ele a aparência de
quando era meu ente querido
e sim terá uma nova
aparência. Correto? Quando
morremos, dizem que entes
queridos estarão no outro
lado para nos receber. Esses
que já reencarnaram não
estarão lá mais? E nunca
mais teremos contato com
eles com aquela aparência
por nós conhecida?
Os seres que se amam jamais
cortam suas relações mútuas.
O período do sono serve,
justamente, para que esses
encontros se façam entre os
que momentaneamente estejam
em planos diferentes.
Na obra “Nosso Lar”, André
Luiz refere o caso de
Ricardo, esposo de Laura, já
reencarnado, que aos 3 anos
de idade manifestou-se, no
horário do sono, à esposa e
aos filhos com a aparência
anterior, de homem maduro,
não como uma criancinha.
Digamos que a aparência
exterior dos corpos material
e espiritual, utilizados
pelos Espíritos, funcione
como mero disfarce. Sabemos
que os Espíritos, quando
desencarnados, preferem a
forma na qual eles mais se
aproximaram do Criador e de
suas leis, forma essa que
eles podem modificar a seu
bel-prazer sempre que houver
razões para isso. A
necessidade de identificação
seria uma dessas razões.
Ademais, ficou comprovado
por cientistas europeus, já
no final do século XIX, que
a regressão da memória a um
momento do passado faz com
que se reproduza não só o
estado psicológico, mas
também o estado fisiológico
da pessoa, do qual a
aparência exterior é um dos
componentes.
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