ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
A Alma é Imortal
Gabriel
Delanne
(Parte
12)
Damos
continuidade ao estudo
do clássico A Alma é
Imortal, de Gabriel
Delanne, conforme
tradução de Guillon
Ribeiro, publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Podem os Espíritos de
pessoas vivas, quando
desdobrados, produzir
efeitos físicos onde
apareçam?
R.: Sim. Os fatos
mostram que os Espíritos
de vivos, quando
desdobrados, podem
efetivamente produzir
efeitos físicos. (A
Alma é Imortal, págs.
139 a 142.)
B. Que pesquisadores
famosos dos fenômenos
espíritas tiveram seus
nomes ligados ao da
fotografia
transcendental?
R.: Em sua obra
Animismo e Espiritismo,
o Sr. Alexandre
Aksakof apresenta
numerosos exemplos de
fotografias
transcendentais. Além
dele, outros
pesquisadores também
obtiveram essas
fotografias, a exemplo
de Humber, Glandinning,
W. T. Stead, Baraduc,
Istrati e o Dr. Hasdeu.
(Obra citada, págs.
141 a 144.)
C. Que tipo de fenômeno
pioneiro foi possível
obter com os médiuns
Eglinton e Eusápia
Paladino?
R.: Com o médium
Eglinton, os
experimentadores
obtiveram, em parafina,
um molde exato do pé
direito do seu duplo
fluídico. Nas
experiências que o Sr.
Siemiradeski realizou
com Eusápia Paladino,
foram conseguidas
também, muitas vezes,
impressões do seu duplo
sobre superfícies
enegrecidas com fumaça.
(Obra citada, págs.
145 e 146.)
Texto para leitura
121. Na experiência
seguinte, o duplo logrou
provar a sua presença
por uma ação física.
Devemo-la à Sra. Morgan,
esposa do professor que
escreveu o livro Da
Matéria ao Espírito.
Delanne transcreve ainda
mais dois relatos que
mostram que os Espíritos
de vivos, quando
desdobrados, podem
produzir efeitos físicos
onde apareçam. (Págs.
139 a 141)
122. Os fatos até aqui
relatados, diz Delanne,
firmam a realidade dos
fantasmas de vivos, isto
é, a possibilidade, em
certos casos, do
desdobramento do ser
humano. Tais aparições,
como vimos, reproduzem
em todas as suas
minúcias o corpo físico
e manifestam, por vezes,
a sua realidade por meio
de deslocamentos de
objetos e por meio da
palavra. Há, porém,
pessoas que insistem em
explicá-los com a
hipótese da alucinação
telepática. (Págs.
141 e 142)
123. Se as razões até
aqui apresentadas não
puderam convencer todos
os leitores, os fatos
seguintes bastarão para
mostrar, com verdadeiro
rigor científico, que a
alma é, efetivamente, a
causa eficiente de todos
esses fenômenos. Falamos
da fotografia do
Espírito fora do seu
corpo, caso em que a
chapa fotográfica é
testemunho irrefutável
da realidade do
fenômeno. (Pág. 142)
124. Em sua obra
Animismo e Espiritismo,
o Sr. Alexandre
Aksakof apresenta
numerosos exemplos de
fotografias
transcendentais, a que
Delanne recorre amiúde
na seqüência deste
livro. (Pág. 142)
125. Eis alguns dos
casos referidos por
Aksakof: I) Fotografado
pelo Sr. Humber, o jovem
médium Herrod apareceu
na fotografia sentado
numa cadeira, em estado
de transe, tendo por
detrás a sua imagem
astral, em pé, quase de
perfil. II) O Sr.
Glandinning assinalou,
no Spiritualist,
uma fotografia do duplo
de um médium, no mesmo
lugar que o médium
ocupara minutos antes.
III) W. T. Stead refere
a fotografia do duplo da
Sra. A..., no momento em
que ela, achando-se
indisposta, dormia.
Quando o Sr. Z..., que
fez a fotografia, viu o
duplo entrar no seu
gabinete à hora
aprazada, pediu licença
para fotografá-lo,
depois de lhe cortar uma
mecha de cabelos de modo
a comprovar sua presença
real. (Págs. 142 e
143)
126. Em seu livro sobre
a iconografia do
invisível, o Dr. Baraduc
reproduz uma fotografia
obtida por telepatia
entre o Dr. Istrati e o
Dr. Hasdeu, de
Bucareste. A 4 de agosto
de 1893, à noite, o Dr.
Hasdeu evocou o Espírito
de seu amigo. Após uma
prece ao seu anjo
protetor, o Dr. Istrati
adormeceu em Campana,
manifestando o desejo
firme de aparecer em
casa do Dr. Hasdeu. A
aparição foi registrada
por este último em sua
máquina fotográfica.
(Págs. 143 e 144)
127. Em que pese a
importância da
fotografia
transcendental, diz
Delanne que o ponto
culminante da
experimentação, no que
concerne ao
desdobramento, foi
alcançado com o médium
Eglinton, de quem os
experimentadores
obtiveram, em parafina,
um molde exato do pé
direito do seu duplo
fluídico. O exemplo não
é, porém, único. Nas
experiências que o Sr.
Siemiradeski realizou
com Eusápia Paladino,
foram conseguidas muitas
vezes, em Roma,
impressões do seu duplo
sobre superfícies
enegrecidas com fumaça,
que o Sr. de Rochas
relata no seu livro A
Exteriorização da
Motricidade. (Pág. 145)
128. Dada a prova
científica do
desdobramento do ser
humano, torna-se fácil,
diz Delanne,
compreender-se a vasta
gama de fenômenos que a
alma pode produzir
quando sai do seu corpo
físico. É doutrina
constante do Espiritismo
que a alma, quando não
está em seu corpo, goza
de todas as faculdades
de que dispõe quando na
erraticidade. (Pág.
146)
(Continua no próximo
número.)