Na
senda renovadora
Não alegues a
suposta
ingratidão dos
outros para
desertar da
Seara do bem.
Na engrenagem da
vida, cada qual
de nós é peça
importante com
funções
específicas.
Considera o
poder de
auxiliar que te
foi concedido.
Ninguém recebe o
conhecimento
superior tão-só
para o proveito
próprio.
Saibamos dividir
o tesouro da
compreensão em
parcelas de
bondade.
Recorda que te
apóias no
concurso de
muitos corações
que te
escoraram, um
dia, no recinto
doméstico, sem
aguardar o
brilho de
qualquer
premiação.
Revisa as sendas
trilhadas e
redescobrirás
na base da tua
riqueza de
espírito um
amigo anônimo
encanecido entre
a dificuldade e
abnegação, ou a
assistência de
um companheiro
que muitas
vezes te haverá
desculpado as
fraquezas e as
incompreensões,
a fim de que
amadurecesses no
entendimento da
vida.
Reflete nisso e
concluirás que
Deus jamais te
falhou no
instante
preciso.
Reconhecerás que
essa mesma
Divina
Providência que
te resguardou
pelo devotamento
de braços
alheios, espera
agora sejas a
proteção dos
nossos irmãos
mais fracos.
Não sonegarás
benevolência
onde repontem
agravos.
Lembrar-te-ás da
Infinita Bondade
do Criador, que
improvisa o
oásis na aridez
do deserto tanto
quanto cultiva o
jardim na
amargura do
pântano, e
amarás sempre,
aprendendo a
distribuir os
talentos de tuas
aquisições
espirituais.
Ninguém consegue
adivinhar os
prodígios do
amor que
nascerão de um
simples gesto de
bondade perante
um coração que
as
circunstâncias
menos felizes
relegaram por
muito tempo à
secura, tanto
quanto ninguém
pode prever a
alegria dos
frutos que virão
de uma simples
semente nobre,
lançada ao solo
por muito tempo
largado à
negligência.
*
Seja qual for o
contratempo que
se te erija em
obstáculo na
estrada a
percorrer, age
para o bem.
Ambientando a fé
no próprio
íntimo,
alterou-se-te a
paisagem no
dia-a-dia.
Faze dela
instrumento de
trabalho e
lâmpada acesa no
caminho.
Quando
assinalaste a
verdade que te
ilumina o
espírito,
tiveste o
coração
automaticamente
induzido a
integrar a
legião dos
companheiros do
Cristo, e diante
do Cristo nenhum
de nós poderá
esquecer-lhe a
inesquecível
convocação:
“Amai-vos uns
aos outros como
eu vos amei.”
Página constante
do cap. 7 do
livro
Mediunidade e
Sintonia,
obra
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier e
publicada pela
Federação
Espírita
Brasileira.
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