MARCOS PAULO DE OLIVEIRA SANTOS
mpoliv@bol.com.br
Taguatinga, Distrito Federal (Brasil)
Alcoolismo
Há uma relação
indissociável entre
álcool e violência. Os
inúmeros acidentes de
trânsito, os
assassinatos no cadinho
do lar, as agressões nos
diversos meios sociais
etc. advêm do
alcoolismo.
Isso ocorre porque “o
álcool é um depressor do
Sistema Nervoso Central
e age diretamente em
diversos órgãos, tais
como o fígado, o
coração, vasos, e na
parede do estômago”. (1)
Além disso, desencadeia
reações extremamente
negativas no organismo
físico e perispiritual.
No corpo físico, o
álcool causa a
desinibição, por isso,
várias pessoas, antes
quietas, tornam-se
desafiadoras,
extrovertidas; causa
instabilidade e prejuízo
na capacidade de
julgamento crítico,
afetando a memória, a
coordenação motora;
inconsciência; prejuízo
da respiração e
circulação sanguínea;
provoca ainda hepatite
alcoólica, cirrose
hepática, câncer;
anormalidades do
desenvolvimento fetal,
coma e até mesmo a
morte. (2)
É imperioso
compreendermos que o
alcoolismo também é uma
forma de suicídio e
agravamento do programa
espiritual do ser humano
que por ele se envereda.
A gênese desse vício
devastador é
multifatorial. Pode ter
início devido à
insegurança psicológica
do indivíduo,
funcionando como uma
catarse. Outras vezes
tem início com pais
irresponsáveis que
molham a chupeta de suas
crianças em alguma
bebida nas
confraternizações
sociais. Noutras
ocasiões, a taça da
ilusão é sorvida devido
a um amor malogrado, a
“perda” de algum ente
querido, a decepção
financeira e um
sem-número de fatores
que aturdem a mente
enfermiça.
Qualquer que seja o
motivo, aquele que faz
uso do álcool e nele
perdura não logra paz.
Essa plantação é
extremamente cara para o
ser humano e seus
familiares e a colheita
é a humilhação social ou
a situação ridícula por
que passa, além das
deformidades
perispirituais e
reencarnações futuras de
graves expiações.
Aqueles que se encontram
em tais condições
lamentáveis podem e
devem lutar com todas as
suas forças para o
equilíbrio psicofísico.
Devem procurar o apoio
familiar e de grupos
especializados, realizar
cultos do evangelho no
lar, buscar o recurso
energético do passe, os
trabalhos sociais para a
ocupação mental, ouvir
palestras evangélicas,
participar de grupos de
estudos sistematizados
da Doutrina Espírita,
entre outros. Todas as
“armas” devem ser
direcionadas para esse
monstro do alcoolismo.
Não podemos olvidar
também a juventude tão
carente do amor e
compreensão dos adultos.
Os jovens em suas
baladas, micaretas,
festas universitárias e
outras estão expostos à
drogadição, ao sexo
desregrado, ao
alcoolismo... Somente a
educação formal e
principalmente a
educação moral,
calcada no bojo da
família, são capazes de
livrá-los de tais
vícios.
Não somos contrários às
diversões naturais da
juventude, mas somos da
opinião de que devem ser
baseadas na
responsabilidade e no
amor fraternal, o que
não é ensejado pelo
álcool e outros, já que
causam violência,
assassinatos, estupros
etc.
O alcoolismo também é
uma forma de suicídio e
desastres morais,
devendo ser combatido
por todos nós,
espíritas.
Referências:
(1) Disponível em
<http://www.alcoolismo.com.br/artigos/efeitos.htm>.
Acesso em 3 de janeiro
de 2009.
(2) Além de várias
outras comorbidades
associadas.
O termo comorbidade é
formado pelo prefixo
latino "cum", que
significa contiguidade,
correlação, companhia, e
pela palavra morbidade,
originada de "morbus",
que designa estado
patológico ou doença.