MARCOS PAULO DE OLIVEIRA SANTOS
mpoliv@bol.com.br
Taguatinga, Distrito Federal (Brasil)
Tabagismo
Em reportagem disponível
no sítio BOL,
encontramos: “Segundo
dados do Ministério da
Saúde, o número de
fumantes adultos caiu
pela metade no Brasil
nos últimos 20 anos.
Ainda assim, o índice
atual é considerado
alto: 16% dos adultos
brasileiros são
considerados dependentes
do tabaco. Mas a força
de vontade dos fumantes,
aliada ao tratamento
médico adequado que
minimiza os efeitos da
abstinência, tem
melhorado esse quadro”.
(1)
Nada obstante esses
números um pouco
positivos da situação
brasileira, estima-se,
segundo a Organização
Mundial de Saúde (OMS),
que há no mundo em torno
de 1 bilhão e 200
milhões de pessoas
fumantes,
que
ocasionam 4,9 milhões de
mortes anuais, que, por
sua vez, correspondem
a 10 mil mortes por dia.
(2)
Os efeitos deletérios
advindos do tabagismo
são os mais devastadores
possíveis, tanto na
organização física como
no delicado tecido
perispiritual. E na
atualidade do pensamento
humano não é mais
admissível alegar
ignorância, falta de
conhecimento. O
tabagismo causa, por
exemplo, doenças
cardiovasculares graves,
câncer em todo aparelho
respiratório,
deformidades nos fetos
ou até mesmo o aborto,
doença de Buerger (a
qual,
se não tratada,
leva à
gangrena), deterioração
dos dentes, osteoporose,
entre outras. É,
indubitavelmente, um
suicídio consciente,
porque
quem fuma sabe dos
malefícios de tal
comportamento.
Como se não bastassem
esses tristes dados,
constata-se também um
esforço hercúleo das
grandes empresas do
setor em empanar os
estudos científicos que
demonstram as graves
doenças também para
aqueles que fumam
passivamente. “Vários
milhões de documentos
internos de grandes
companhias de fumo, que
vieram a conhecimento
público através de uma
ação judicial nos EUA,
demonstram que, há anos,
a indústria do tabaco
desenvolve estratégias
para contrapor-se a
estudos que evidenciam
os graves riscos do
tabagismo passivo.” (3)
É imperioso termos em
mente também que o
tabagismo
passivo
mata! E as doenças são
tão devastadoras quanto
naqueles que fumam
diretamente.
Os espiritistas
conhecedores das leis
divinas e,
particularmente, da
reencarnação não podem
alegar ignorância da
dicotomia saúde-doença,
uma
vez que cada um de nós
estabelece a nossa
condição de saúde ou
doença através de
pensamentos, palavras e
ações. Deste modo,
enveredar-se pelos
escabrosos caminhos do
tabagismo é um suicídio
com graves consequências
no mundo espiritual e em
reencarnações futuras.
Porque é um desrespeito
à indumentária carnal
temporariamente
emprestada pelo
Sempiterno.
Nós, os espíritas, temos
que envidar esforços
para não cairmos nas
terríveis malhas do
tabagismo, seja qual for
o motivo. E, outrossim,
educar os jovens,
eivados de conflitos
psíquicos de uma
sociedade hedonista,
materialista e
enfermiça, para que
nunca experimentem
quaisquer tipos de
tabacos e drogas. Para
tal desiderato, a
mocidade espírita e a
família desempenham
papéis
importantíssimos.
Referências:
(1)
Disponível em:
<http://noticias.bol.uol.com.br/ciencia/2009/01/02/ult958u32.jhtm>. Acesso em
3 de janeiro de 2009.
(2)
Disponível em: <http://www.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=dadosnum&link=mundo.htm>.
Acesso em 3 de janeiro
de 2009.
(3)
Disponível em: <http://www.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=atualidades&link=ver.asp?id=950>.
Acesso em 3 de janeiro
de 2009.