De André Motta, de São Paulo
(SP), eis as duas perguntas
a que nos referimos na
edição passada:
1) Recentemente verificamos
a posse de Barack Hussein
Obama como presidente dos
Estados Unidos da América.
Sabe-se que se trata de uma
superpotência militar e
econômica e, portanto, as
decisões tomadas por seu
presidente podem afetar
diretamente todo o planeta.
Pergunto-lhe: Há, de alguma
forma, a ação de Amigos
Espirituais na eleição
presidencial americana? E
uma vez empossado, tal
presidente recebe, por algum
meio, orientações de Amigos
Espirituais na condução dos
inúmeros problemas que o
cargo acarreta?
2) A classe política
brasileira é
reconhecidamente corrupta e
incompetente. Apenas alguns
nomes do cenário político
estão livres de processos
judiciais. De qualquer
maneira, tais senhores foram
eleitos de modo democrático,
através do voto popular.
Sistematicamente escolhemos
péssimos representantes e
durante o mandato, somos
bombardeados por ações
abjetas, incompatíveis com
homens de bem. Pergunto:
Nossos políticos não são
apenas o reflexo lamentável
de nossa população estúpida
e despreparada? Serão
necessários vários anos,
para que nos tornemos um
país sério, conforme afirmou
o ex-presidente da França, o
general de Gaulle?
Com base em tudo que temos
aprendido com a Doutrina
Espírita, eis como vemos as
questões apresentadas:
1) As nações, tal como as
instituições e as pessoas,
têm também seus protetores
invisíveis. É à ação dessas
potências espirituais que
Emmanuel se refere em seu
livro “A Caminho da Luz”,
pp. 217 e 218, quando
menciona os “ascendentes
místicos” que dominam os
centros do progresso humano
em todos os seus
departamentos. O propósito
dos Benfeitores Espirituais
será sempre o bem e sua
influenciação sobre os
governantes, obviamente,
terá sempre tal direção. Mas
não podemos esquecer que
somos dotados de livre-
arbítrio e que, diante de
uma inspiração qualquer, a
decisão final cabe apenas a
nós, como indivíduos ou como
governantes.
2) O atraso moral não é
apanágio apenas do nosso
país, mas é o padrão do
mundo em que vivemos, onde o
mal e seus derivados reinam
soberanamente na forma de
guerras, corrupção,
iniquidade, violência,
desigualdades sociais e
injustiças que se verificam
em todos os continentes, e
não apenas em alguns poucos
lugares. Em 1948, ano em que
escreveu o livro “Voltei”,
psicografado por Chico
Xavier, Frederico Figner
transmitiu-nos a informação
de que mais da metade dos
habitantes deste planeta era
constituída por Espíritos
semicivilizados ou bárbaros
e que as pessoas aptas à
espiritualidade superior não
passavam de 30% da população
global. Não admira, pois,
reconhecer que a
transformação do mundo
exigirá ainda muitos séculos
de luta, de sofrimento e de
trabalho no bem, quando
então a paz, a concórdia e o
entendimento entre as
pessoas serão a tônica do
planeta.
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