A faculdade de
curar
A faculdade de
curar, para
manter-se
íntegra, não
deve permanecer
precavida
tão-somente
contra o
pagamento em
dinheiro
amoedado.
*
Há outras
gratificações
negativas a que
lhe cabe
renunciar, a fim
de que não seja
corroída por
paixões
arrazoadas que
começam nos
primeiros sinais
de personalismo
excessivo.
Imprescindível
saber olvidar o
vinho venenoso
da bajulação, a
propaganda
jactanciosa, o
perigoso elixir
da lisonja e a
aprovação alheia
como paga
espiritual.
Quem se proponha
a auxiliar aos
enfermos, há que
saber respirar
no convívio da
humildade
sincera,
equilibrando-se,
cada instante,
na determinação
de servir.
*
Para curar é
preciso trazer o
coração por vaso
transbordante de
amor e quem
realmente ama
não encontra
ensejo de
reclamar.
*
Compreendendo as
nossas
responsabilidades
com o Divino
Médico, se
queres
efetivamente
curar, cala-te,
aprende,
trabalha
honrando a
posição de
servidor de
todos a que
Jesus te
conduziu.
*
Auxilia aos
ricos e aos
pobres, como
quem sabe que
fartura
excessiva ou
carência
asfixiante são
igualmente
enfermidades que
nos compete
socorrer.
*
Ampara aos
amigos e aos
adversários, aos
alegres e aos
tristes, aos
melhores e aos
menos bons, como
quem compreende
na Terra a
valiosa oficina
de reajuste e
elevação.
*
Reconheçamos que
toda honra
pertence ao
Senhor, de quem
não passamos de
apagados e
imperfeitos
servidores.
*
Não te afastes
da dependência
do Eterno
Benfeitor e,
movimentando os
próprios
recursos, a
beneficio dos
que te cercam,
guardemos a
certeza de que,
curando, seremos
curados por
nossa vez,
soerguendo-nos,
enfim, para a
vitória real do
espírito, em
cuja luz os
monstros da
penúria e da
vaidade, da
ignorância e do
orgulho não mais
nos conseguirão
alcançar.
Transcrito do
cap. 18 do livro
Mediunidade e
sintonia,
obra
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.
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