Divaldo mencionou alguns
exemplos, como de
pessoas que viveram a
problemática do divórcio
e passaram a apresentar
cânceres devastadores;
pessoas que perderam
amizades e logo depois
tiveram que conviver com
a depressão e em seguida
um câncer. Para esses
tipos de problemas,
Divaldo explica que é
necessário que primeiro
seja tratado o doente,
depois o sintoma da
doença e daí então, a
doença, porque, segundo
ele, tratar os efeitos
não basta.
O ato de crer é importante para o benéfico
poder
da autocura
“A pessoa que tem
alegria de viver, que
ama, perdoa, se cura
mais rapidamente e
melhor do que aquele que
odeia, que tem ciúmes. A
pessoa rancorosa é
doente, a mágoa e o
ressentimento é o veneno
que tomamos para matar o
outro”, declarou o
palestrante.
Ainda segundo o orador
espírita, quando uma
pessoa perde o respeito
por ela mesma, não
percebe que vai abrindo
brechas por onde a
enfermidade se instala.
Ele explica que quando o
indivíduo crê,
simplesmente este ato já
o torna capaz de
concretizar em si o
benéfico poder da
autocura. “É necessário
que estejamos cheios de
amor. Toda pessoa
exigente demais,
desequilibradas
emocionalmente,
caprichosas, essas são
mais doentes.”
Dissertando sobre a
visão espírita acerca
dessas questões, Divaldo
lembra que o
Espiritismo pode
proporcionar saúde ao
indivíduo quando
consegue reunir a saúde
integral e espiritual.
As interferências dos
espíritos são constantes
em nossas vidas e esse
também é um fator que
precisa ser analisado.
“Pode haver dois tipos
de doenças ligadas a
interferência dos
espíritos, as obsessões
e as doenças simulacro
(provocadas pelo fluido
transmitido pelos
espíritos enfermos)”.
Entre outras coisas que
podem ser feitas nesses
casos, Divaldo lembra da
importância da prece,
água fluidificada, passe
e a mudança de conduta
moral do ser. Segundo
Divaldo, é muito comum
deixarmos que espíritos
que estão num baixo
nível de evolução se
aproximem de nós e por
isso acabamos
possibilitando que a
doença se apresente.
Mas, além de casos como
esses, o orador lembrou
que existem ainda os
casos de doença de
natureza expiatória,
como a cegueira, surdez,
demência precoce, etc.,
que, segundo ele, são
verdadeiras expiações e
que o individuo precisa
se reabilitar da melhor
forma possível.
Perdoar não é estar de acordo com o erro, mas é não
desenvolver
ressentimento
De acordo com Divaldo, é
necessário que cada
pessoa se questione
quando uma doença afeta
o seu organismo. Além de
procurar a ajuda da
medicina, ele enfatiza
que é importante que o
indivíduo tente
descobrir que tipo de
mensagem a doença lhe
está passando e então
tentar encontrar lacunas
para mudanças de
atitudes.
“Quando perdoamos
estamos adquirindo o
bem-estar, quando
perdoamos temos paz! Um
dos maiores infortúnios
do indivíduo é a culpa.
Temos o direito de
errar, pois só erra
aquele que não tem
experiência ou não tem
maturidade psicológica.
O ser violento é um
covarde que procura
alguém para descarregar
a sua pequenez. Perdoar
não é estar de acordo
nem dar razão, mas é não
desenvolver
ressentimento.”
Para finalizar, Divaldo
destacou e lembrou mais
uma vez a importância do
amor na vida das
pessoas. Segundo ele,
amar é um grande
desafio, mas que é
necessário que vivamos
esse sentimento
integralmente. “Amar
aqueles com quem
simpatizamos é muito
fácil; precisamos amar
sempre. A grande crise
que abate o mundo neste
momento não é a
econômica, mas a crise
moral. Por isso amem
sempre”, concluiu o
orador, que declamou ao
final um conhecido poema
de Amélia Rodrigues com
que costumeiramente
encerra suas
conferências.