– Por que
tanta
violência
entre pais e
filhos?
Raul
Teixeira:
No capítulo
da violência
entre pais e
filhos,
deparamo-nos
com
adversários
que
reencarnam-se
no mesmo
conjunto
doméstico,
para
atenderem ao
serviço da
recuperação
de si
mesmos,
desfazendo
rastros
odientos e
frustrações
afetivas com
o esforço
devido; no
entanto, ao
lado desta
realidade,
conhecemos a
indiferença
e o abandono
a que muitos
filhos são
relegados
por seus
pais,
despertando
velhos
antagonismos,
de
consequências
imprevisíveis.
Há que
buscar-se o
equilíbrio
que o
Evangelho de
Jesus
ensina.
Aquele que
mais
compreender,
sirva,
oriente,
perdoe, a
fim de
diminuir-se
a onda de
violência
entre pais e
filhos. Não
esqueçamos,
entretanto,
que o
abandono dos
filhos, o
ato de
relegar-se
sua
orientação a
escolas e a
terceiros, a
imposição
sem
explicação
educativa, o
fato de
permitir aos
filhos usos
perigosos,
apenas para
não
incomodar-se,
não deixam
de ser, à
luz do
Espiritismo,
tenebrosos
atos de
violência,
com o que
atraiçoamos
a confiança
da
Divindade, e
que
deveremos
ajustar em
tempos do
futuro, e
muitas
vezes, de um
futuro a
iniciar-se
hoje mesmo.
Transcrito
de
entrevista
concedida
por Raul
Teixeira em
Catanduva-SP
e
reproduzida
pelo jornal
Mundo
Espírita
de agosto de
1986.