ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
A Alma é Imortal
Gabriel
Delanne
(Parte
18)
Damos
continuidade ao estudo
do clássico A Alma é
Imortal, de Gabriel
Delanne, conforme
tradução de Guillon
Ribeiro, publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Em um Espírito
materializado é possível
auscultar-lhe os
batimentos cardíacos?
R.: Sim. O Espírito
materializado é, por
completo, um ser que
vive temporariamente,
como se houvesse nascido
na Terra. Bate-lhe o
coração, funcionam-lhe
os pulmões, ele vai e
vem, conversa e também
ouve o que lhe falam.
(A Alma é Imortal, págs.
197 a 199.)
B. Delanne sintetizou em
nove itens as
informações obtidas com
base na investigação dos
fenômenos espíritas.
Quais foram as
conclusões de Delanne?
R.: Eis o que Delanne
concluiu: 1o,
o ser humano pode
desdobrar-se em duas
partes: o corpo e a
alma; 2o, a
alma, separada do corpo,
reproduz exatamente a
sua imagem; 3o,
as manifestações
anímicas independem do
corpo físico; 4o,
a aparição pode denotar
todos os graus de
materialidade, desde a
de uma simples aparência
até a de uma realidade
concreta; 5o,
a forma fluídica da alma
pode ser fotografada; 6o,
a forma fluídica da alma
pode deixar marcas ou
moldes; 7o,
durante a vida, a alma
pode perceber sensações,
sem o concurso dos
órgãos dos sentidos; 8o,
a forma fluídica
reproduz não só o
exterior, mas toda a
constituição interna do
ser; 9o, a
morte não destrói a
alma, que subsiste com
todas as suas faculdades
psíquicas e com um
organismo dotado de
todas as leis biológicas
do ser humano. (Obra
citada, págs. 200 a
202.)
C. Seria possível
fotografar um Espírito
em ambiente de completa
escuridão?
R.: Sim. A observação
comprovou que existe uma
matéria invisível aos
olhares humanos e que,
no entanto, pode
impressionar uma chapa
fotográfica, mesmo na
mais absoluta
obscuridade, como se deu
com a célebre
experiência em que
Aksakof fotografou um
Espírito em completa
escuridão. (Obra
citada, págs. 202 a
204.)
Texto para leitura
190. Encerrando este
capítulo, Delanne
reitera o fato de que a
realidade da alma se
impõe como corolário
obrigatório do fenômeno
de desdobramento. Esse
eu que se desloca
não é uma substância
incorpórea, é um ser bem
definido, com um
organismo que reproduz
os traços do corpo
material. (Pág. 197)
191. O grau de
materialidade do
perispírito varia: ora é
uma simples névoa branca
que desenha os traços,
atenuando-os; ora
apresenta contornos
muito nítidos e parece
um retrato animado. Ele
se mostra também, às
vezes, com todos os
caracteres da realidade
e revela a existência de
um organismo interno
semelhante ao de um
indivíduo vivo.
(Págs. 197 e 198)
192. A distância que
separe do corpo a sua
alma em nada influi
sobre a intensidade das
manifestações. (Pág.
198)
193. As aparições de
vivos são, em geral,
bastante demonstrativas,
mas, dada a sua
espontaneidade, se opõem
a toda pesquisa
metódica. O mesmo não se
dá quando as aparições
se produzem nas sessões
espíritas, porque aí
todas as precauções são
tomadas para se
verificar cuidadosamente
a sua objetividade. A
fotografia é uma dessas
formas de comprovação.
(Pág. 199)
194. Tem-se fotografado
o corpo fluídico durante
a vida e depois da
morte, o que fornece a
certeza absoluta
de que a alma existe
sempre, antes e depois
da morte. A continuidade
do ser se revela
claramente pelas
aparições que se
verificam algumas horas
depois da morte. O
perispírito que acaba de
desligar-se do corpo lhe
retraça fielmente não só
a imagem, como também a
configuração física, que
se patenteia pelas
marcas que deixa no
papel enegrecido e pelas
moldagens. (Pág. 199)
195. O Espírito
materializado é, por
completo, um ser que
vive temporariamente,
como se houvesse nascido
na Terra. Bate-lhe o
coração, funcionam-lhe
os pulmões, ele vai e
vem, conversa e também
ouve o que lhe falam.
(Pág. 199)
196. Delanne resume, por
fim, em nove itens as
informações que a
observação e a
experiência permitiram
reunir: 1o, o
ser humano pode
desdobrar-se em duas
partes: o corpo e a
alma; 2o, a
alma, separada do corpo,
reproduz exatamente a
sua imagem; 3o,
as manifestações
anímicas independem do
corpo físico; 4o,
a aparição pode denotar
todos os graus de
materialidade, desde a
de uma simples aparência
até a de uma realidade
concreta; 5o,
a forma fluídica da alma
pode ser fotografada; 6o,
a forma fluídica da alma
pode deixar marcas ou
moldes; 7o,
durante a vida, a alma
pode perceber sensações,
sem o concurso dos
órgãos dos sentidos; 8o,
a forma fluídica
reproduz não só o
exterior, mas toda a
constituição interna do
ser; 9o, a
morte não destrói a
alma, que subsiste com
todas as suas faculdades
psíquicas e com um
organismo dotado de
todas as leis biológicas
do ser humano. (Pág.
200)
197. Que se deve
concluir de todos esses
fatos? Em primeiro
lugar, observa Delanne,
somos forçados a admitir
que o corpo e a alma são
duas entidades
absolutamente distintas,
que se podem separar, e
que o organismo físico
não passa de um
envoltório que se torna
inerte, logo que o
princípio pensante se
separa dele. (Pág.
201)
198. Os fatos
demonstraram, de forma
muito clara, a
sobrevivência da alma à
morte, comprovando
cientificamente a
imortalidade, que foi,
com certeza, a mais
importante e a mais
fecunda descoberta do
século 19, porquanto
chegar a conhecimentos
positivos sobre o amanhã
da morte é revolucionar
a humanidade inteira,
dando à moral uma base
científica e uma sanção
natural, à revelia de
todo e qualquer credo
dogmático e
arbitrário. (Pág.
202)
199. Sem dúvida, mesmo
quando essas
consoladoras certezas
tiverem penetrado as
massas humanas, a
humanidade não se achará
só por isso bruscamente
mudada, nem se tornará
melhor subitamente;
disporá, todavia, da
mais forte alavanca que
possa existir para
derribar o montão de
erros acumulados desde
há seis mil anos. Então
a vida futura se tornará
tão evidente quanto a
claridade do Sol e se
compreenderá que a Terra
não é mais do que um
degrau nos destinos do
homem; que alguma coisa
de mais útil há do que a
satisfação dos apetites
materiais, e que cada um
terá que conseguir, a
todo custo, refrear suas
paixões e domar seus
vícios. Eis os
benefícios indubitáveis
que o Espiritismo traz
consigo. (Pág. 202)
200. Não tendo sido
possível submeter o
perispírito aos reativos
ordinários, forçoso é
que nos atenhamos à
observação e ao que os
Espíritos hão dito a seu
respeito. (Pág. 203)
201. Antes de tudo, não
se pode esquecer que a
observação comprovou que
existe uma matéria
invisível aos olhares
humanos e que, no
entanto, pode
impressionar uma chapa
fotográfica, mesmo na
mais absoluta
obscuridade, como se deu
com a célebre
experiência em que
Aksakof fotografou um
Espírito em completa
escuridão. (Págs. 203
e 204)
(Continua no próximo
número.)