Analfabetismo
emocional
“Toda
vez que
a emoção
desce ao
estágio
primevo,
a
sensação
sobe à
inteligência
e a
enlouquece...”
Joanna
de
Ângelis
(1)
Existem
vários
tipos e
graduações
de
analfabetismos...
Citemos
apenas
três
como
exemplos:
Existe o
analfabetismo
propriamente
dito,
isto é,
aquele
que
impossibilita
a
criatura
de ler e
escrever.
Existe o
analfabetismo
funcional,
no qual
a
criatura
– embora
letrada
– não
possui a
capacidade
de
interpretar
e,
consequentemente,
não
logra
aplicar,
em seu
cotidiano,
a
essência
dos
ensinamentos
lidos.
Existe o
analfabetismo
emocional,
gerador
de
consequências
mais
desastrosas
do que
os dois
tipos de
analfabetismos
citados
inicialmente...
A
incontinência
emocional
tem
gerado
sofrimentos
atrozes
pelo
mundo,
entre
pessoas
de todas
as
faixas
etárias
e dos
mais
variados
níveis
sociais.
O
esfacelamento
dos
laços
familiares
nos
vórtices
alucinantes
da Vida
hodierna
tem
colaborado
enormemente
para a
recrudescência
do
egoísmo,
tal como
no-lo
revelaram
os
Espíritos
Amigos
(2).
No livro
intitulado
“Inteligência
Emocional”,
lançado
no
Brasil
pela
Editora
Objetiva,
do Rio
de
Janeiro,
(www.objetiva.com.br),
o Dr.
Daniel
Goleman,
Phd pela
Universidade
de
Harvard,
nos
enriquece
com
informações
valiosíssimas
para
fazer
frente
aos
despautérios
causados
pela
ignorância
no
âmbito
das
emoções.
Não
falece
dúvida
que este
é um
livro
indispensável
em nossa
cabeceira,
no qual
podemos
nos
abastecer
de
subsídios
importantíssimos
para bem
administrar
o
coração
no mar
encapelado
das
procelas
emocionais.
Tem toda
a razão,
a
querida
Mentora
Joanna
de
Ângelis
ao
afirmar
(1):
“(...)
O
ódio
engendrando
sórdidas
vinditas,
a inveja
trabalhando
infelicidades,
a cobiça
atando
amarras
em volta
dos
passos,
a cólera
espalhando
a
psicosfera
destrutiva,
a
vaidade
entorpecendo
os
sentimentos,
a
avareza
enjaulando
ideais,
o
desperdício
arruinando
o
equilíbrio
expressam
as
paixões
que
anatematizam,
perseguem
e
vitimam
os que
as
agasalham,
oferecendo
amplo
acesso
às
tortuosas
veredas
do crime
e das
dissipações
mais
vis, nas
quais o
Espírito,
aturdido
pela
matéria
que o
reveste,
se
compraz,
retardando
a
liberdade
que
aspira,
preso no
estreito
cárcere
em que
se
enclausura
moralmente”.
A nobre
Mentora
encerra
o
capítulo
(1)
lecionando
acerca
de
importantes
atitudes
positivas
e
acenando-nos
com
superlativas
esperanças
que se
projetam
para um
futuro
risonho,
futuro
esse
cujas
bases
podemos
começar
a
construir
desde
já.
AMAINANDO
AS
PROCELAS
MORAIS
“(...)
Todos
estamos
destinados
à
imarcescível
glória
do Bem,
que
triunfará,
embora a
demorada
presença
do mal
que
elaboramos
em nós
mesmos
para o
suplício
que
preferimos.
Por
maior
que seja
esse
período
de
dominação
negativa,
cessará
ao
impositivo
da
evolução
que
jamais
será
detida.
Conveniente
utilizar-se,
desde
logo,
dos
antídotos
poderosos
para as
paixões
que
desgovernam
os
homens e
a época,
e de que
nos dão
excelentes
provas a
química
do amor
e a
dinâmica
da
caridade
de que o
Cristo
Se fez
paradigma
por
excelência...
Pequenos
esforços
somam
resultados
expressivos;
migalhas
reunidas
formam
volume
respeitável;
átomos
agregados
constituem
forças
atuantes
e vivas:
pequeno
esforço
contra a
ira, uma
migalha
de
caridade
logo
mais, um
átomo de
amor que
se
dilata,
e será
formado
o
condicionamento
para as
arrancadas
exitosas
contra
as
grandes
paixões
aniquilantes
que
devem
ser
incessantemente
combatidas.
Um
pensamento
feliz,
uma
palavra
cortês,
um gesto
de
carinho,
um
aperto
de mão,
e
desabrocham
os
pródromos
das
paixões
pela
fraternidade
e pelo
Mundo
Melhor
que
desde já
está
sendo
construído
pelos
lutadores
autênticos
do
Cristo,
espalhados
em todos
os
campos
de
atividade
na
Terra,
esperando
pela
contribuição
da boa
vontade
de cada
um de
nós”.
Referências:
(1)
FRANCO,
Divaldo
Pereira.
Após
a
tempestade.
3
ed.,
Salvador:
LEAL,
1974,
capítulo
4.
(2)
KARDEC,
Allan.
O
Livro
dos
Espíritos.
83
ed., Rio
de
Janeiro:
FEB,
1944,
questão
775.