ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
A Alma é Imortal
Gabriel
Delanne
(Parte
22)
Damos
continuidade ao estudo
do clássico A Alma é
Imortal, de Gabriel
Delanne, conforme
tradução de Guillon
Ribeiro, publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. A força da gravidade
também se exerce sobre o
perispírito?
R.: Evidentemente.
Segundo Delanne, os
fluidos formativos da
atmosfera terrestre têm
uma densidade bastante
fraca, mas suficiente
para os reter em nossa
esfera de atração.
Decorre daí o motivo
pelo qual a alma,
revestida do seu corpo
fluídico, não pode
abalar para o infinito,
no momento em que a
morte a libera da prisão
carnal. (A Alma é
Imortal, págs. 247 a
249.)
B. É verdade que William
Crookes, ao cabo de três
anos de investigações,
conseguiu fotografar ao
mesmo tempo o Espírito
de Katie King e a médium
Florence Cook?
R.: Sim. William Crookes
conseguiu ver e
fotografar
simultaneamente o
Espírito de Katie King e
a médium,
certificando-se assim de
que a aparição não era
devida a um disfarce de
Florence Cook. (Obra
citada, págs. 252 e
253.)
C. Como distinguir o
desdobramento do duplo
do médium com a aparição
de um Espírito?
R.: É muito simples
distinguir-se uma
bilocação do médium de
uma materialização de
Espírito. Se o fantasma
se parecer com o médium,
tudo indica que se trata
da exteriorização do seu
perispírito. O Sr.
Brackett, por exemplo,
diz ter visto centenas
de formas materializadas
e, em muitos casos, o
duplo fluídico do médium
se lhe assemelhava
tanto, que parecia ser o
próprio médium, então em
sono profundo. (Obra
citada, págs. 255 a
260.)
Texto para leitura
236. Aplicando esses
conhecimentos às
moléculas materiais, que
são animadas também de
um movimento duplo, de
oscilação e de rotação,
possível nos será
imaginar, para cada uma
delas, um movimento de
rotação bastante rápido
para que a força
centrífuga desenvolvida
anule a de gravitação.
Nesse momento, a matéria
se tornará imponderável.
Aplicado o raciocínio à
matéria fluídica, em que
a rarefação é mais
acentuada do que nos
gases, é fácil
compreender por que a
matéria perispirítica é
imponderável. (Págs.
247 a 249)
237. Concluindo, diz
Delanne que os fluidos
formativos da atmosfera
terrestre têm uma
densidade bastante
fraca, mas suficiente
para os reter em nossa
esfera de atração.
Decorre daí o motivo
pelo qual a alma,
revestida do seu corpo
fluídico, não pode
abalar para o infinito,
no momento em que a
morte a libera da prisão
carnal. Somente quando
se ache terminada a sua
evolução terrenal,
quando o perispírito
estiver suficientemente
desprendido dos fluidos
grosseiros que o tornam
pesado, é que o Espírito
poderá gravitar para
outras regiões e
abandonar, afinal, o seu
berço. (Pág. 249)
238. À vista dos
volumosos arquivos do
Espiritismo contendo
relatórios promanantes
de homens de ciência
universalmente
estimados, seria
necessária a mais
insigne má-fé para não
se reconhecer o imenso
alcance dessas
experiências.
Evidentemente, isso não
quer dizer que devamos
aceitar todas as
afirmações espíritas que
nos forem feitas, porque
faz-se preciso,
sobretudo nessas
matérias, nos mostremos
excessivamente severos
quanto ao valor dos
testemunhos e proceder a
uma seleção rigorosa no
acervo das observações.
(Pág. 252)
239. Em todos os relatos
sérios já publicados
sobre as
materializações, a
primeira parte da
narrativa é consagrada à
descrição das
providências tomadas
para evitar o embuste,
sempre suspeitável,
porque todo o cuidado
ainda é pouco. Vejam-se
por exemplo as clássicas
pesquisas de William
Crookes: só ao cabo de
três anos de
investigações, feitas na
maioria em sua própria
casa, conseguiu ele ver
e fotografar
simultaneamente o
Espírito e a médium,
certificando-se assim de
que a aparição não era
devida a um disfarce de
Florence Cook. (Pág.
253)
240. Após relatar
algumas das providências
tomadas pelos mais
célebres investigadores,
Delanne fala dos moldes
de membros corporais
obtidos nas sessões e
acrescenta as razões
pelas quais é impossível
aí a fraude. (Pág.
255)
241. Seria a aparição um
desdobramento do médium?
Em muitos casos, sim, é
isso que se dá; contudo
é muito simples
distinguir-se uma
bilocação do médium de
uma materialização de
Espírito. Se o fantasma
se parecer com o médium,
tudo indica que se trata
da exteriorização do seu
perispírito. (Pág.
255)
242. O Sr. Brackett diz
ter visto centenas de
formas materializadas e,
em muitos casos, o duplo
fluídico do médium se
lhe assemelhava tanto,
que parecia ser o
próprio médium, então em
sono profundo. (Pág.
256)
243. Nos fenômenos de
transfiguração, em que a
aparição modifica o seu
aspecto, Delanne entende
que o fato provém da
ação do Espírito cujos
traços são reproduzidos,
uma vez que o médium
desconhece, na maioria
dos casos, o
desencarnado que assim
se manifesta. (Págs.
257 e 258)
244. Ora, se é o duplo
do médium que tenta
fazer que o tomem por um
defunto, impossível lhe
será falar na língua que
em vida o morto usava,
desde que não conheça
tal idioma. Em apoio a
essa explicação, Delanne
relata vários casos
ilustrativos, extraídos
do livro Animismo e
Espiritismo, do Sr.
Aksakof. (Págs. 259 e
260)
(Continua no próximo
número.)