WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
O
amparo do
protetor
espiritual
“Há
Espíritos que se
ligam a um
indivíduo em
particular, para
o proteger?”
– Sim, o irmão
espiritual; é o
que chamais bom
Espírito ou bom
gênio.
“Que se deve
entender por
anjo da guarda?”
– O Espírito
protetor de uma
ordem elevada.
(Perguntas 489 e
490 de O Livro
dos Espíritos –
Allan Kardec.)
A Providência
Divina, dentro
de sua
incomensurável
justiça e
bondade, achou
por bem e
necessário que
cada ser humano
na Terra pudesse
aqui aportar sob
a direção e
guarda de um
Espírito amigo,
sempre de ordem
superior, com a
tarefa de
socorrê-lo nos
momentos
difíceis,
ampará-lo nas
horas críticas e
orientá-lo
sempre na
conquista de
valores de ordem
moral.
O protetor
espiritual que
se liga à nossa
existência,
quase sempre
antes do nosso
nascimento,
também é
conhecido como
anjo da guarda,
mentor
espiritual, bom
gênio e outros.
Portanto, na
vida ninguém
está só, mesmo
que as
circunstâncias
deixem
transparecer
essa realidade.
Podemos estar
isolados no
mundo, e às
vezes por
acontecimentos
que fogem ao
nosso controle,
sentimo-nos
enclausurados em
clima de
solidão, mas
isso somente no
que tange ao
relacionamento
material, com
outros seres
encarnados,
porque nunca
somos
abandonados
pelos Espíritos,
ou seja, pelos
nossos
protetores,
familiares ou
amigos
desencarnados.
O citado anjo da
guarda nem
sempre presta
auxílio e
socorro somente
a nós; pode
servir também a
outros irmãos
encarnados, como
também de nossa
parte nem sempre
somos amparados
exclusivamente
pelo Espírito
protetor,
podemos receber
assistência de
outras criaturas
desencarnadas
que se afinizam
conosco.
Esse protetor
espiritual,
obviamente,
nunca nos
abandona de
forma
definitiva, mas
pode
momentaneamente
se afastar de
nossa presença,
quando não o
ouvimos e, ao
invés de acatar
seus conselhos e
orientações no
campo do bem,
preferimos
trilhar nossos
passos pelas
vielas sombrias
e nebulosas do
mal.
Quando assim
escolhemos, ou
seja, a vivência
de uma jornada
voltada para a
indiferença e
comodismo, para
a
irresponsabilidade
e inconsequência,
permite que
possamos colher
algumas lições
dolorosas e
decepcionantes,
para que, no
tempo devido,
façamos a
adequada
avaliação de
nossas
imprudências e
aprendamos a
acatá-lo.
A presença e o
amparo do
protetor
espiritual são
sempre feitos às
ocultas, para
que não seja
ferido o nosso
livre-arbítrio e
nem percamos a
oportunidade da
tomada de
iniciativas,
pois se ele se
apresentasse
ostensivamente,
em qualquer
situação, nada
faríamos sem
antes
consultá-lo e
isso
naturalmente nos
levaria a um
grande quadro de
dependência.
Precisamos, sim,
do amparo do
anjo da guarda,
mas não podemos
olvidar que a
tarefa do
aprimoramento
espiritual, do
crescimento
interior e da
evolução é obra
exclusivamente
nossa, de nossa
competência.
E, quando
falimos dentro
da vida,
seguindo pelos
labirintos do
erro,
naturalmente a
culpa não é do
nosso Espírito
protetor, mas
totalmente
nossa, por não
acatarmos as
orientações
dele.
Não precisamos
saber o seu
nome, nem quem
é. Para entrar
em entendimento
com ele, basta
buscá-lo em
pensamento, numa
prece sincera e
objetiva e,
então, poderemos
usufruir de sua
agradável e
benfeitora
presença.
Na Providência
Divina, se
existe algo de
alentador,
compreensível e
racional, isso é
incontestavelmente
a doutrina do
anjo da guarda
ou do Espírito
protetor que,
perfeitamente,
coaduna com a
doçura de Deus.