Eu pedi
para nascer?
Sim, muitos de nós até
imploramos para nascer,
porque quando estamos na
espiritualidade, temos
uma maior consciência de
que reencarnar é uma
oportunidade
importantíssima de
evoluir espiritual e
moralmente e de
contribuir para a
felicidade de nossos
semelhantes.
Assim, cada encarnação é
fruto da necessidade e
merecimento individual.
Tudo começa no Mundo
Espiritual, antes de
nossa reencarnação,
quando planejamos a
constituição de nossa
família, aceitamos
expiar erros passados e
escolhemos nossas
provas.
São, então, delineados o
corpo físico que melhor
se adapta à nossa
proposta, nossos
vínculos familiares, a
data da união do
espírito ao corpo
material, bem como o
gênero e a época do
desencarne. Desse modo,
a família em que
reencarnamos, as
condições sociais,
econômicas e de saúde
são parte do projeto
reencarnatório de cada
um.
Esses fatores, aliados
ao esquecimento do que
foi vivenciado em outras
encarnações, às virtudes
já conquistadas, ao
livre-arbítrio e à
superação das
influências negativas do
meio, bem como à
utilização das
positivas, são
oportunidades de
autossuperação que Deus
dá a cada filho seu,
sucessivas vezes,
através das encarnações.
A forma de agir e reagir
perante a doença, a
solidão, o desemprego,
as desilusões, as
dificuldades e as
facilidades cotidianas é
que vão determinar o
futuro desta e das
próximas reencarnações.
Cada encarnação terrena
pode ser encarada como
uma escola, um hospital
ou um cárcere. Uma
escola de aprendizado
das virtudes eternas,
como o amor, o perdão, a
bondade e a caridade; um
hospital para a cura das
mazelas da alma; ou uma
prisão, se o Espírito se
apegar ao materialismo,
às lamentações e ao
imediatismo e não
aproveitar a
oportunidade de crescer
espiritualmente que lhe
é dada. Cada um faz a
sua escolha.