Dói observar os
companheiros que
renascem na
Terra em
condições
difíceis.
A propósito, não
raro, ouvimos a
indagação: “Por
que assim?”
Uma criança
repontando do
berço com
desequilíbrio
mental ou
evidenciando
graves
enfermidades
denunciaria
estranho sadismo
da natureza.
Sabemos, no
entanto, que a
Divina
Providência se
baseia em
justiça e
misericórdia. É
que todos
aqueles que se
te matriculam na
escola da
consanguinidade,
através da
reencarnação,
surgem no grupo
doméstico assim
como estavam no
Mundo
Espiritual.
*
Nunca demais
reafirmar que
trazemos
individualmente
a soma de todas
as realizações
que já efetuamos
nas múltiplas
existências com
que fomos
favorecidos, no
transcurso do
tempo.
Criadores do
próprio destino,
têm em nós o que
fazemos de nós.
*
Quando partimos
do Plano Físico
na direção do
Plano
Espiritual, se
pensamentos de
culpa nos
obscurecem ou
nos conturbam a
mente,
fazemo-nos
portadores de
inibições e
desequilíbrios,
sofrimentos e
resgates que
prescrevemos
contra nós
mesmos, perante
a consciência
onerada por
débito de
formação
espiritual.
Nessas
condições,
embora as
afeições e
recursos que
usufruíamos na
Espiritualidade,
aí nos achamos
queixosos e
enfermiços, até
que consigamos
novo
renascimento no
qual se nos faça
possível a
retificação das
faltas cometidas
em nosso
prejuízo ou em
prejuízo dos
outros.
*
Diante dos
braços de
provação,
abracemos os
companheiros
complexos que
nos batem às
portas da alma,
solicitando
apoio e
compreensão.
São amigos que
te pedem amparo
e tratamento
adequado na
farmácia do
tempo e que
contraem contigo
abençoadas
dívidas de amor
que,
futuramente,
saberão
resgatar.
Do livro
Companheiro,
de Emmanuel,
obra
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.
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