WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
Na direção da
felicidade
“Quando
conseguires
superar as tuas
aflições para
criares a
alegria dos
outros, a
felicidade
alheia te
buscará, onde
estiveres, a fim
de improvisar a
tua ventura”.
(Emmanuel, pela
psicografia de
Francisco
Cândido
Xavier, Fonte
Viva, item
73.)
Será impossível
ser feliz
sozinho.
Seres sociáveis
como somos,
jamais poderemos
encontrar a
felicidade de
forma exclusiva,
pois somente
atingiremos a
plenitude desse
sentimento se
aqueles que
caminham conosco
também puderem
desfrutar dele.
Obviamente,
enquanto existir
uma única
criatura vivendo
de forma
desarmônica,
sofrível e
desequilibrada,
ela ameaça a
tranquilidade
geral, coloca em
risco a paz que
buscamos, assim
estará
comprometendo a
felicidade de
todos.
Então, será
valioso e
oportuno que
reflitamos
profundamente
sobre isso e
mudemos a rota
dos nossos
procedimentos e
ações, pois que
pouco vai
adiantar
deitarmos
preocupações
somente com os
nossos problemas
e aflições, ou
mesmo com as
dificuldades dos
nossos
familiares e
amigos, uma vez
que a felicidade
que desejamos a
obteremos quando
toda a
humanidade puder
usufruí-la.
Assim, além de
laborarmos para
a superação das
nossas
dificuldades,
será preciso
trabalhar também
para que os
nossos irmãos
consigam
solucionar os
problemas que
carregam.
E nossa
felicidade
começará a
partir do
instante em que
decidirmos por
movimentar
recursos em
socorro daqueles
que sofrem, pois
à medida que nos
preocupemos com
os problemas e
as dores alheias
acabamos
esquecendo nós
mesmos.
Percebemos que
além das nossas
dificuldades
existem outras
muito maiores
requerendo
providências
urgentes, e, ao
atendê-las, nos
sentimos úteis,
e esse
sentimento de
fraternidade é o
princípio da paz
que sonhamos.
Então, para que
sejamos
realmente
felizes,
indispensável se
torna que
façamos a
felicidade dos
outros.
Jesus afirmou:
“o filho do
homem não veio
para ser
servido, mas
para servir”.
Nesse momento o
Cristo ensinou à
humanidade como
deve agir a
criatura humana,
em relação ao
próximo. Em
outra
oportunidade,
sentenciou: “ame
teu próximo como
a ti mesmo”,
novamente
lecionou a
maneira de
encontrarmos a
felicidade. O
caminho,
obviamente, para
tal conquista
vai na direção
dos nossos
irmãos de
jornada.
Dessa forma,
compete a cada
um de nós
relancearmos o
olhar em volta,
à procura das
aflições
existentes, e
sairmos,
urgentemente, a
socorrê-las,
dentro das
possibilidades
que temos. E,
naturalmente,
sempre podemos
fazer alguma
coisa em favor
de quem sofre.
Um pedaço de pão
ao faminto, um
agasalho a quem
tem o corpo
desprotegido,
uma palavra
amiga ao
desesperado, um
abraço fraterno
ao carente de
afeto, um gesto
de bondade a uma
criança
abandonada, um
sorriso amigo
num ambiente
triste, um
minuto de
silêncio para
ouvir uma queixa
de alguém, horas
de folga
trabalhadas em
favor dos
necessitados,
uma carta
animadora a
alguém que
caminha na
solidão, uma
prece a Deus em
favor dos
esquecidos pela
sociedade,
enfim, muito
temos a fazer em
prol da
felicidade
alheia, e,
obviamente,
agindo assim
estaremos
plantando a
semente da nossa
própria
ventura.
O Evangelho de
Jesus é um
roteiro seguro e
prestativo,
informando com
segurança e
sabedoria a
estrada que nos
conduzirá à
felicidade que
queremos, no
entanto, ainda
segue o homem
desatento e
descuidado,
caminhando à
margem da
verdadeira rota
e, devido a tal
comportamento,
ainda não logrou
realizar os seus
sonhos.
Não nos
esqueçamos, a
felicidade que
desejamos terá
inicio na
felicidade que
plantarmos no
coração do
próximo.
Qualquer outro
procedimento nos
proporcionará
colheitas de
decepções e
amarguras.
Reflitamos.