WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 109 – 31 de Maio de 2009

WELLINGTON BALBO
wellington_plasvipel@terra.com.br
Bauru, São Paulo (Brasil)
 


Dificuldade financeira
do orador espírita

 

 
Com seu verbo inflamado percorria diversas cidades levando com alegria o esclarecimento da Doutrina Espírita. E para esse mister não media esforços, colocando-se sempre à disposição das diversas Casas da região onde residia.

 

No entanto, em determinado período de sua existência passou por complicada situação financeira. Perdera o emprego e contas avolumavam-se em suas gavetas, exigindo débito imediato.

 

Todavia, à medida que as contas chegavam, os convites para palestras também.

 

As Casas Espíritas que visitava faziam questão de reembolsá-lo quanto às despesas de combustível e alimentação, algo justo e natural.

 

Mais eis que para tudo tem uma primeira vez. E, certa vez, o orador viajou a cidade distante e não recebeu o reembolso referente ao combustível. Os responsáveis pelo evento nada comentaram, e, constrangido, restou-lhe o ônus de arcar sozinho com as despesas.

 

Em face disso, teve que deixar de pagar a conta de energia de sua casa, o que gerou sérios problemas familiares...

 

É verdade que o orador deveria ter aberto o jogo com a Casa Espírita. No entanto, também é verdade que a Casa Espírita deveria ter a sensibilidade de perguntar a ele quanto às suas condições econômicas. Nada de melindres, perguntar não ofende.

 

As dificuldades financeiras são espinhosas; espinhosas e democráticas, porquanto apoquentam até mesmo o orador espírita, além do que, assim como todos, ele também está sujeito às contas no final do mês. E elas, as contas, não perdoam ninguém, como sempre, de 30 em 30 dias surgem intrépidas: água, energia, escola, mercado, impostos...

 

Por isso é de suma importância que a Casa Espírita, ao promover o evento, manifeste-se com relação às despesas do orador espírita. Nada além  disso, haja vista que o trabalho é realizado de forma voluntária, por isso o orador espírita não cobra nada pela sua palestra, apenas necessita do reembolso justo.

 

Em minhas andanças pelo estado de São Paulo não tenho enfrentado problemas com relação ao reembolso das Casas Espíritas, a maioria delas costuma entender essa problemática.

 

Entretanto, em alguns lugares por onde  passei nada perguntaram e, portanto, fiquei a “ver navios”. Conheço confrades que também passaram por isso. Acredito que não seja proposital, tratando-se, pois, de pura falta de atenção dos dirigentes das Casas.

 

Talvez este artigo seja um tanto quanto antipático e cause melindre em algumas pessoas, todavia é um lembrete importante e justo, porquanto, no final do mês, as contas vencem, a do orador espírita também.

 

Pensemos nisso.


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita