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Joias da poesia contemporânea
Ano 3 - N° 111 - 14 de Junho de 2009
 


Colombina

 Júlia Cortines Laxe

 

 

Mascarada mulher o rabecão trouxera.

 

Morrera em pleno baile a frágil Colombina

 

E, no egrégio salão de culto à Medicina,

 

O professor leciona, em voz veemente e austera:

 

 

 

-"Rapazes, contemplai! É rameira e menina.

 

Tombou ébria no vício e com certeza era

 

Devassa meretriz, mistura de anjo e fera,

 

Flor de lama e prazer, Vênus e Messalina.”

 

 

 

Em seguida, a cortar, rompe a seda sem custo,

 

Desnuda-lhe, solene, a alva pele do busto,

 

Afasta, indiferente, as flores de rendilha...

 

 

 

No entanto, ao descobrir-lhe a face triste e bela,

 

O mestre cambaleia e chora junto dela...

 

Encontrara na morta a sua própria filha.

 

 

 

 

Júlia Cortines Laxe nasceu em Rio Bonito, estado do Rio, em 12 de dezembro de 1868, e desencarnou em 19 de março de 1948. O soneto acima integra o livro Antologia dos Imortais, obra psicografada pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.

 

 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita