Nesta mesma
seção, na edição
27 desta
revista,
mencionamos
alguns exemplos
de expressões em
que a
redundância é
óbvia e, por
isso, devem ser
evitadas.
Uma delas ali
mencionada foi
“breve
alocução”. A
redundância
neste caso advém
do fato de que
alocução tem o
significado de
discurso breve,
proferido em
ocasião solene.
Assim não há
sentido em
acrescentar o
adjetivo breve.
Basta que
digamos:
“alocução”.
*
A outra
expressão, tão
comum no
cotidiano, é
“outra
alternativa”. A
redundância aí
decorre de que a
palavra
alternativa
significa opção
entre duas
coisas. Assim,
em vez de
dizermos “outra
alternativa”,
digamos
simplesmente
“alternativa”.
Exemplos:
Não havia
alternativa. A
família não teve
alternativa. A
crise não nos
deixou
alternativa.
Pelo mesmo
motivo, devemos
evitar a
expressão “única
alternativa”,
visto que, se
não existem
opções, não se
pode falar em
alternativa, que
deve, nesse
caso, ser
substituída
pelos vocábulos
opção, saída,
recurso,
possibilidade
etc.
Exemplos:
A única opção
foi mudar de
casa. Restou-lhe
uma única saída:
a demissão.