ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
O Porquê da Vida
Léon Denis
(5ª Parte)
Damos
prosseguimento
nesta edição ao
estudo do
clássico O
Porquê da Vida,
de Léon Denis,
com base na 14ª
edição publicada
pela Federação
Espírita
Brasileira. |
Questões
preliminares
A. Que cientistas atestaram a realidade dos fenômenos espíritas?
Foram inúmeros e em seu
meio encontram-se os
maiores sábios da época,
a exemplo de William
Crookes, Russel Wallace,
Varley, Zöllner, Ulrici
Weber, Rechner, Camille
Flammarion, Paul Gibier,
Lombroso, Eugène Nus
etc. Aos que negavam o
movimento da Terra,
Galileu respondia:
“e, no entanto, ela se
move”. Crookes, a
propósito dos fatos
espíritas, afirmou:
“Não digo que isso é
possível, mas sim que é
real”. (O Porquê da
Vida, pág. 44.)
B. Os Espíritos podem agir diretamente sobre os corpos materiais?
Não. Para a obtenção dos
fenômenos psíquicos, é
indispensável o concurso
de certos indivíduos
particularmente dotados,
porque os Espíritos não
podem agir sobre os
corpos materiais sem uma
provisão de fluido
vital, que retiram de
certas pessoas
designadas pelo nome de
médiuns. (Obra
citada, pág. 45.)
C. Quais são os princípios que decorrem do Moderno Espiritualismo?
De forma resumida, os
princípios ensinados
pelos Espíritos são
estes: Existência de
Deus, imortalidade da
alma, comunicação entre
os vivos e os mortos,
progresso infinito. A
alma, segundo tais
princípios, livre em
seus atos e responsável,
edifica por si mesma o
seu futuro. (Obra
citada, pp. 47 a 49.)
Texto para leitura
53. Ocorre que o
Espírito humano,
fatigado das teorias e
dos sistemas, reclama
provas. Essas provas da
existência da alma e sua
imortalidade, o
espiritualismo
experimental no-las
patenteia, materiais,
evidentes. Basta
observar imparcial e
seriamente, para
verificar que as almas
dos mortos se revelam
aos entes humanos,
manifestam sua presença,
se entretêm conosco, nos
iniciam nos mistérios
das vidas renascentes e
nos esplendores desse
futuro que será o nosso.
(P. 43)
54. Nesse particular
dá-se uma coisa digna de
nota: a maior parte dos
que criticam
apaixonadamente esses
fenômenos não os
observaram nem os
estudaram e, no número
daqueles que os conhecem
e afirmam a sua
existência, contam-se os
maiores sábios da época:
William Crookes, Russel
Wallace, Varley, o juiz
Edmonds, Zöllner, Ulrici
Weber, Rechner, Camille
Flammarion, Paul Gibier,
Lombroso, Eugène Nus
etc. (P. 44)
55. Na Itália, o célebre
professor Lombroso,
depois de ter por muito
tempo contestado a
possibilidade dos fatos
espíritas, fez acerca
deles um estudo e
terminou reconhecendo
publicamente, em
setembro de 1891, a sua
realidade. (P. 44)
56. Galileu, aos que
negavam o movimento da
Terra, respondia: “e,
no entanto, ela se move”.
Crookes, a propósito dos
fatos espíritas, afirma:
“Não digo que isso é
possível, mas sim que é
real”. (P. 44)
57. Para a obtenção dos
fenômenos psíquicos, é
indispensável o concurso
de certos indivíduos
particularmente dotados,
porque os Espíritos não
podem agir sobre os
corpos materiais e
chocar os nossos
sentidos sem uma
provisão de fluido
vital, que retiram de
certas pessoas
designadas pelo nome de
médiuns. (P. 45)
58. A alma, na sua
existência
ultraterrestre, não está
desprovida de forma.
Possui um corpo
fluídico, de matéria
vaporosa,
quintessenciada, que
reveste todas as
aparências do corpo
humano e que se denomina
perispírito. (P. 45)
59. O perispírito
preexiste e sobrevive ao
corpo material e é nele
que se registram e se
acumulam todas as suas
aquisições intelectuais
e lembranças. Constitui
ele um organismo sutil e
é por sua ação sobre o
fluido vital dos médiuns
que o Espírito se
manifesta aos entes
humanos, através de
pancadas, da escrita, de
movimentos de objetos
etc. (PP. 45 e 46)
60. Esses fatos foram
observados, milhares de
vezes, pelos sábios já
citados e por pessoas de
todas as classes, de
todas as idades e de
todos os países.
Provam-nos eles que
existe em volta de nós
um mundo invisível,
povoado de almas que
deixaram a Terra, entre
as quais se acham muitos
conhecidos nossos. (P.
46)
61. Essas manifestações
sempre existiram e a
História vem em nosso
apoio. A aparição de
Samuel a Saul, o gênio
familiar de Sócrates, os
de Tasso e de Jerônimo
Cardan, as vozes de
Joana d’Arc e muitos
outros fatos análogos
procedem das mesmas
causas. Mas, o que se
considerava outrora como
sobrenatural, hoje se
apresenta com um caráter
racional. (P. 46)
62. A certeza de
revivermos além do
túmulo, na plenitude de
nossas faculdades e de
nossa consciência, faz
que a morte não mais
cause temor. O
conhecimento das
situações felizes ou
desgraçadas que couberam
aos Espíritos por causa
das suas boas ou más
ações, oferece uma
poderosa sanção moral.
(P. 47)
63. A perspectiva dos
progressos infinitos,
das conquistas
intelectuais, que
aguardam todos os seres
e os conduzem para
destinos comuns, deverá
aproximar as criaturas e
uni-las pelos laços
fraternais, comprovando
que a doutrina do
espiritualismo
experimental é a única
filosofia positiva que
se adapta às
necessidades morais da
Humanidade e as atende.
(P. 47)
64. Em resumo, os
princípios que decorrem
do novo espiritualismo -
princípios ensinados
pelos Espíritos
desencarnados - são os
seguintes:
-
Existência
de Deus;
-
Imortalidade da
alma;
-
Comunicação entre os
vivos e os mortos;
-
Progresso
infinito. (PP. 47 a
49)