WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
Sigamos
destemerosos
“Mantenhamos,
pois, a
confortadora
certeza de que
toda tempestade
é seguida pela
atmosfera
tranquila e de
que não existe
noite sem
alvorecer”.
(Emmanuel,
Fonte Viva,
psicografia de
Francisco
Cândido Xavier,
item 41.)
Em todas as
épocas da
humanidade
sempre existiram
momentos
difíceis e
desafiadores,
onde a dor e o
sofrimento
feriram muito os
corações
humanos.
Os homens,
intuitivamente,
sempre souberam
que a perfeição
e a felicidade
esperam por eles
mais adiante,
mas ainda
distante. O
estudante sabe
que mais à
frente, depois
de seus naturais
esforços entre
cadernos e
livros, logrará
encontrar o
diploma que
tanto almeja,
mas por enquanto
convive com o
sacrifício e a
renúncia, em
busca de mais e
mais lições que
atestem a
conquista que
almeja. Assim,
estudantes que
somos, no
contexto das
aulas da vida,
por ora devemos
seguir nosso
ritmo de lutas
em busca de
crescimento e
amadurecimento
espiritual.
Dessa forma, em
nada contribuirá
o pessimismo
para o nosso
sucesso. Antes,
desenvolvamos a
capacidade de
superação dos
obstáculos que
interpõe os
nossos sonhos de
realização e
sigamos sempre
firmes e
determinados
visando atingir
os nossos
objetivos.
Tomemos as
dificuldades que
surgem
frequentemente
em nosso caminho
por alavancas de
motivação e, ao
invés de
desânimo e
abatimento,
arregimentemos
forças e
perseveremos no
ideal abraçado.
Vasculhemos o
nosso íntimo e
procuremos pelos
nossos talentos,
pensando em
contribuir, de
alguma forma,
para a melhoria
do mundo que nos
abriga.
Viveremos melhor
e mais
serenamente se
nos preocuparmos
em servir
àqueles que a
Providência
Divina colocou
ao nosso lado.
Francisco de
Assis, quando
sentenciou que
“é dando que se
recebe” , estava
ensinando a
fórmula do
progresso e a
receita
definitiva de
como encontrar a
paz que sonhamos
e a felicidade
que sempre
desejamos, pois
que a vida
devolve a cada
criatura o que
dela recebe.
Seria como um
espelho que
refletisse para
nós mesmos, os
gestos, atitudes
e comportamento
que
alimentamos.
Assim, se
desejamos viver
com
tranquilidade,
que ofereçamos
tranquilidade
aos que conosco
seguem.
Se pretendermos
passar nossos
dias junto a
criaturas
ajustadas,
idôneas e
equilibradas,
que cultivemos
tais virtudes em
nosso âmago.
Se carregarmos
no íntimo a
vontade de ser
tratado com
educação e
polimento, que
sejamos educados
e polidos no
relacionamento
diário ao lado
dos que vivem
junto de nós.
Se entendermos
que a
solidariedade e
o altruísmo
devam campear no
seio da
coletividade,
que nos
esforcemos para
ser solidários e
altruístas por
onde passamos.
Se almejarmos
uma sociedade
livre da
violência, da
agressividade e
dos
desequilíbrios
tão nefastos,
que através dos
nossos exemplos
grassemos a paz
e a justiça.
Se quisermos um
mundo melhor
para aqueles que
amamos, que
ajudemos a
edificar esse
sonho, ao invés
de esperar que
os outros o
façam.
Então, ao invés
de esperar que
tudo melhore e
prospere,
sigamos
destemerosos,
fazendo a parte
que nos compete,
sem a
preocupação de
saber o que o
nosso irmão está
fazendo.
A tarefa que nos
é própria é
problema nosso;
a do próximo é
problema dele.
Nós
responderemos,
perante a
justiça divina,
pelos nossos
deveres; o outro
responderá pelos
dele.
Não deixemos de
fazer a nossa
parte.