FRANCISCO
REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de
Janeiro (Brasil)
No exercício do
bom
relacionamento
familiar
É dever de todos
nós buscarmos o
equilíbrio e a
harmonia nas
relações do
dia-a-dia com os
nossos
familiares.
Muita coisa pode
ser feita nesse
sentido para se
estabelecer ou
manter um estado
de paz em
família,
tanto entre os
cônjuges, como
entre pais e
filhos, ou mesmo
entre os demais
membros do nosso
clã familiar.
A experiência e
as inúmeras
páginas
encontradas na
literatura
espírita muito
podem nos ajudar
no esforço que
precisamos
empreender para
desenvolver a
fraternidade e o
respeito entre
os membros de
nossa família,
aqui
selecionamos
alguns que
julgamos muito
importantes
entre centenas
de outros, que
precisamos pôr
em prática com
empenho e boa
vontade, se
quisermos
alcançar a tão
almejada
convivência
fraterna em
família.
Inicialmente,
precisamos dar
combate ao nosso
orgulho e
egoísmo
para ter a
humildade de
compreender que
muitas vezes
também somos
motivos de um
mau
relacionamento
com nossos
afetos, que nem
sempre são
somente eles os
culpados pelo
clima de
desentendimento
existente.
É necessário que
incentivemos com
nosso exemplo o
Diálogo
diário; pois só
através do
conhecimento das
dificuldades de
todos é que
podemos tratar
das possíveis
soluções, que
muitas das vezes
são muito
simples.
Devemos
cultivar a
simpatia,
isto é, ser
menos
carrancudos e
mais acessíveis
para que os
outros possam
ter a devida
coragem e
liberdade de
dialogar conosco
sem quaisquer
receios.
Necessário se
faz que
não cultivemos
maus sentimentos,
como: mágoas,
rancores, desejo
de vingança
etc., em nosso
coração, contra
qualquer
familiar que
errou para
conosco,
entendendo que
também muitas
vezes já erramos
para com outros
e que
possivelmente
ainda erraremos
muitas outras
vezes.
Precisamos ter
respeito pelo
espaço e
liberdade dos
nossos entes
familiares,
assim como
exigimos que
respeitem o
nosso,
pois cada
ser
é um, com seus
pontos positivos
e negativos, e
que não somos
donos nem da
verdade e nem de
ninguém.
Temos obrigação
de
aceitar as
diferenças;
entendendo que
ninguém é
exatamente igual
ao outro, e
procurar
entender e
desculpar os
defeitos do
nosso familiar,
procurando, à
medida de nossas
possibilidades,
estimular o lado
bom que eles
possuírem e
manter
afabilidade e
doçura nas
palavras e
gestos, a fim de
incentivar a
prática da
solidariedade
dentro de casa.
É devido à falta
de compreensão e
diálogo que o
egoísmo se
estabelece e
desenvolve entre
os componentes
da estrutura
familiar,
prejudicando
sobremaneira as
relações de
convivência,
sobretudo na
relação
conjugal.
Assim sendo,
precisamos estar
em constante
vigilância, para
enfrentar os
prejuízos
causados por
nossa postura
egoística em
relação à nossa
família,
entendendo que é
no
lar
que
primeiramente a
Sabedoria
Celeste nos
concede a
oportunidade de
desenvolver
nossa relação de
convivência com
o nosso próximo,
para que
aprendamos a
compartilhar ou
dividir não só
os bens
materiais, como
a atenção e o
afeto
em nível mais
restrito,
para que mais
tarde nos
relacionemos de
forma
satisfatória com
a sociedade a
que pertençamos.
Na família,
aprendemos a ter
preocupação e
cuidado para com
os nossos
afetos,
recebendo e
dando atenção e
carinho,
desenvolvendo
uma relação de
respeito e
bem-estar para
com os demais
membros
familiares, e é
com o concurso
do diálogo
franco, que
tomamos
conhecimentos
das dificuldades
dos outros e
mostramos as
nossas, com a
finalidade de
buscarmos juntos
o adequado
equilíbrio nas
nossas relações.
Não podemos
esquecer também
que estamos de
volta no lar ao
lado dos afetos
e desafetos de
outras
oportunidades
para reatarmos
os vínculos de
fraternidade e
harmonia que na
maioria das
vezes não
soubemos honrar,
conforme segue.
“Frequentemente,
o Espírito
renasce no mesmo
meio em que já
viveu,
estabelecendo de
novo relações
com as mesmas
pessoas, a fim
de reparar o mal
que lhes haja
feito."
¹
Dessa forma, que
possamos dedicar
o devido esforço
no
desenvolvimento
de um bom
ambiente
familiar,
fazendo a parte
que nos cabe
fazer, para que
a família possa
alcançar as
finalidades
sublimes para as
quais o
Pai Celeste
a estabeleceu.
Fonte:
1) Livro: Vida e
Sexo – Cap. 4. -
Chico Xavier -
pelo Espírito
Emmanuel.