ORSON PETER
CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br
Matão, São Paulo
(Brasil)
Gostei de ver
Gostei de
assistir ao
Globo Repórter
que mostrou,
algum tempo
atrás,
interessante
matéria sobre os
fenômenos
psíquicos. O
programa não
mencionou termos
espíritas nem
tampouco citou a
palavra médiuns
ou se referiu ao
Espiritismo. Mas
mostrou um
estudioso
católico, um
pastor da Igreja
Metodista, além
dos personagens
que vivem as
situações de
vidência,
premonição,
poder de curar e
das experiências
de quase morte.
Que maravilha!
Gostei de ver. É
a capacidade
humana sendo
descoberta,
avaliada,
analisada,
estudada. Claro,
tais ocorrências
não são invenção
nem
exclusividade do
Espiritismo. São
potencialidades
da alma humana,
ainda que
enquadradas na
mediunidade!
Isso nos enche o
coração de
alegria. Como
espíritas, não
desejamos
convencer
ninguém, não
desejamos
converter
ninguém às
idéias
espíritas. O
Espiritismo
expõe e ninguém
é obrigado a
aceitar.
E temos
consciência de
que não somos,
nem pretendemos
ser, donos da
verdade. A
verdade está
distribuída
como em pedaços
de um espelho
que se partiu.
Cada crença,
cada religião
tem sua verdade,
que deve ser
respeitada e
valorizada. Os
ensinos do
Espiritismo não
foram imaginados
ou construídos
por uma ou mais
mentalidades.
Seus princípios
estão na própria
natureza.
É de nossa
natureza a
condição de
almas imortais.
A reencarnação e
a
comunicabilidade
dos Espíritos
são leis
naturais, não
inventadas ou
imaginadas como
de exclusividade
do Espiritismo.
Igualmente a
mediunidade, ou
seja, a
capacidade de
intercâmbio
entre os planos
da vida material
e da vida
espiritual, é da
natureza humana,
independente de
crença.
O próprio
Codificador do
Espiritismo,
Allan Kardec,
afirma que as
religiões serão
preservadas, mas
são as idéias
apresentadas
pelo Espiritismo
que se tornarão
crença geral,
ainda que com
nomes
diferentes.
Sim, a vida
prossegue após o
túmulo. A
imortalidade é
lei natural,
pois não somos o
corpo, estamos
nele.
E como foi bom
ouvir falar de
imortalidade com
naturalidade sem
se referir ao
Espiritismo,
pois isso
demonstra o
amadurecimento
das idéias. Por
que tanta
dificuldade em
aceitar algo tão
natural?
Quanto aos
eventos
vivenciados
pelos
brasileiros
apresentados no
programa, isso
apenas demonstra
a bondade do
Criador para com
as criaturas
humanas, como é
o caso da
senhora de 76
anos que atende
e receita, sem
compreender a
origem das
orientações que
recebe, para
auxiliar a
população mais
pobre e
necessitada que
a procura. Foi
notável o
depoimento do
médico na
postura de
respeito para
com a
ocorrência.
Por outro lado,
quanto ao senhor
de Santa
Catarina,
trata-se de
ocorrência a
solicitar os
cuidados da
prudência e
especialmente do
direcionamento
moral de sua
faculdade.
Infelizmente, no
caso da
reportagem, sua
faculdade ficou
exposta de
maneira até um
tanto vulgar,
mas consideremos
o papel da
reportagem.
A esperança no
caso da
separação de
entes queridos,
pela ocorrência
da morte, foi o
ponto alto da
reportagem, pois
precisamos
continuamente
divulgar, sentir
e espalhar que a
vida continua e
que os laços de
afeto nunca são
destruídos,
para que a
esperança, a
resignação e a
alegria voltem a
brilhar nos
olhos de quem se
separou de um
filho, do
cônjuge, dos
pais, dos
amigos...
Mas que assunto
extraordinário é
a imortalidade
da alma e seus
desdobramentos!
Nada mais
confortador e
consolador irmos
constatando, a
cada dia, o
progresso da
mentalidade
humana, para
destacar o
quanto somos
importantes e
amados pela
suprema
inteligência do
Universo que
criou a cada um
de nós.