Um amigo nos pergunta:
Como entender o período
chamado de infância e qual
é, já que vivemos muitas
vezes, o objetivo de um
Espírito maduro, ao
reencarnar, passar por esse
estado?
Em julho de 2003, esteve em
Londrina a
educadora Tânia Zagury, que
aqui defendeu, em palestra,
a tese de que os primeiros
anos de vida são
fundamentais para a criança
aprender o que é o mundo, o
que é a vida. Compete aos
pais – disse a educadora –
ensinar isso aos pequeninos,
sabendo dizer “não” quando
necessário e estabelecendo,
dessa forma, limites, sem se
esquecerem de ensinar noções
de justiça e de igualdade à
criança e dar visibilidade
ao amor que sentem por ela.
Não é muito diferente disso
a proposta espírita com
relação à educação dos
nossos filhos, cujo período
mais propício é justamente a
infância, quando se torna
possível – segundo o
Espiritismo – reprimir suas
tendências negativas
trazidas do passado e
reformar seu caráter.
Emmanuel, valendo-se da
mediunidade de Chico Xavier,
escreveu que, se a juventude
pode ser comparada a
esperançosa saída de um
barco para importante viagem
e a velhice é a chegada ao
porto, a infância “é a
preparação”.
Santo Agostinho (Espírito),
em importante lição que
integra o cap. 14 d´O
Evangelho segundo o
Espiritismo, de Kardec,
afirma que os pais deveriam,
em relação à criança, agir
como o bom jardineiro que
não deixa jamais faltar água
e carinho às plantas de que
cuida e, no entanto, sabe
arrancar os brotos daninhos
à medida que os vê
aparecerem na árvore.
O chamado período de
infância existe justamente
por isso. Trata-se de uma
fase da existência comum a
todos os planetas, com
exceção de sua duração, que
será maior quanto mais
atrasados forem seus
habitantes.
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