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Clássicos do Espiritismo
Ano 3 - N° 120 - 16 de Agosto de 2009 

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

O Porquê da Vida

  Léon Denis

 (Parte 12)


Damos prosseguimento ao estudo do clássico O Porquê da Vida, focalizando nesta edição a parte IV da obra referida, que é composta pela novela Giovana. A fonte deste estudo é a 14ª edição do livro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Giovana admitia a reencarnação?

R.: Sim. Apesar de frequentar a igreja de Gravedona, suas ideias nesse sentido eram claras: “Uma existência não pode bastar para nos habilitar a atingir a perfeição”, raciocinava a moça. Maurício confessou-lhe ter também ideias parecidas, mas disse não compreender por que, se a reencarnação era um fato, a lembrança do passado se apaga de nossa memória. “Porque os tumultos e as ocupações da vida material nos distraem da observação íntima de nós mesmos”, explicou Giovana. “Muitas reminiscências de minhas vidas de outrora voltam-me ao espírito”, acrescentou ela. “Creio que muitas pessoas poderiam reconstruir suas existências passadas, analisando seus gozos e seus sentimentos.” (O Porquê da Vida, pp. 141 e 142.) 

B. Como Giovana via o nosso planeta?

R.: Ela dizia que a Terra é um mundo ainda muito inferior e que, para ganharmos as alturas, é preciso que nós mesmos nos elevemos. Deus nos deu os meios para isso. “Ele quis que fôssemos os operários da nossa felicidade”, disse a jovem. “Não está escrita em nossa própria consciência a lei do progresso? Não recuemos, portanto, diante das lutas, dos sacrifícios, diante de tudo que purifica, eleva e enobrece.” (Obra citada, pág. 151.)

C. Que função exercem na vida a dor e o sofrimento?

R.: Ambos exercem função importante no progresso humano. “Sem as provas, o orgulho e o egoísmo, esses flagelos da alma, não teriam freio algum”, disse Giovana a Maurício. “A aflição nos torna mais sensíveis, nos inspira mais piedade para com os infelizes.” (Obra citada, pp. 152 e 153.) 

Texto para leitura 

146. Giovana, apesar de frequentar a igreja de Gravedona, admitia também a doutrina da reencarnação. Suas ideias nesse sentido eram claras: “Uma existência não pode bastar para nos habilitar a atingir a perfeição”, raciocinava a moça. (P. 141)

147. Maurício confessou-lhe ter também ideias parecidas, mas disse não compreender por que, se a reencarnação era um fato, a lembrança do passado se apaga de nossa memória. “Porque os tumultos e as ocupações da vida material nos distraem da observação íntima de nós mesmos”, explicou Giovana. “Muitas reminiscências de minhas vidas de outrora voltam-me ao espírito”, acrescentou ela. “Creio que muitas pessoas poderiam reconstruir suas existências passadas, analisando seus gozos e seus sentimentos.” (P. 142)

148. A admiração que se tinha despertado no espírito de Maurício no seu primeiro encontro com Giovana ia aumentando à medida que melhor aprendia a conhecê-la. Na verdade, não era apenas admiração: era amor. Maurício estava amando. E cada dia que passava descobria em Giovana uma nova qualidade. (P. 144)

149. Autorizada pela velha tia de Giovana, Maurício pôde frequentar sua casa, repetindo as visitas que ele passou a fazer com frequência, iniciando-se entre os dois jovens um período de entretenimentos prolongados, de longas conversas, durante as quais suas almas se expandiam em mútuas confidências. E eles, mais e mais se aproximando, aprendiam ainda mais a se amarem. (P. 146)

150. O dia dos esponsais logo foi marcado e tudo se preparou para a festa íntima, na qual deviam tomar parte somente dois ou três velhos amigos. (P. 146)

151. Na véspera, Maurício e Giovana foram passear pelo campo e ela falou-lhe ainda uma vez de suas convicções. Mirando os astros, a noiva disse a Maurício: “Muitas vezes tenho visitado esses mundos. Os protetores, amigos invisíveis, levam-me quase todas as noites para essas regiões celestes. Apenas fecho os olhos, um grupo de Espíritos, de compridas vestimentas flutuantes, de fonte resplandecente, cercam-me. Vejo minha própria alma que, semelhante a eles, se desprende de meu corpo e os segue”. (PP. 148 e 149)

152. Giovana contou-lhe então os cenários contemplados nesses planetas onde os habitantes, dotados de corpos sutis e aéreos, facilmente se elevam aos ares e agem sobre os fluidos leves e coloridos que constituem a atmosfera de seus mundos, dando-lhe mil formas, mil aspectos diferentes. (P. 149)

153. Após descrever os palácios e demais construções imponentes que se erguem em tais mundos, Giovana afirmou que seus habitantes não conhecem o frio nem a fome, e quase que nem a fadiga. “Sua existência é muito simples”, informou ela. “Empregam-na em se instruírem, em estudarem o Universo, em penetrarem suas leis físicas e morais.” E aditou: “Mas, a prática das virtudes é sobretudo o seu objetivo”. (P. 150)

154. Maurício indagou se era para esses mundos que iam os homens virtuosos que deixavam a Terra. “Muitos graus há a transpor antes de se obter acesso nesses mundos”, respondeu a noiva. “Eles são os últimos degraus da vida material e os seres que os povoam, diáfanos e leves para nós, são ainda grosseiros e pesados, comparados aos Espíritos puros.” (P. 150)

155. Explicando que a Terra é um mundo ainda muito inferior, Giovana asseverou que para ganharmos essas alturas sublimes é preciso que nós mesmos nos elevemos, e Deus para isso nos deu os meios. “Ele quis que fôssemos os operários da nossa felicidade”, disse a jovem. “Não está escrita em nossa própria consciência a lei do progresso? Não recuemos, portanto, diante das lutas, dos sacrifícios, diante de tudo que purifica, eleva e enobrece.” (P. 151)

156. Na sequência, ela passou a dissertar sobre a dor e o sofrimento, e sua grande função no progresso humano. “Sem as provas, o orgulho e o egoísmo, esses flagelos da alma, não teriam freio algum”, afirmou Giovana. “A aflição nos torna mais sensíveis, nos inspira mais piedade para com os infelizes.” (PP. 152 e 153)

157. Maurício estava extasiado com as lições recebidas, mas a noite chegou e a vida seguiu seu rumo. Entregues à sua ventura, ignoravam ambos que um terrível flagelo se aproximara, que seus estragos haviam despovoado as planícies lombardas e que o ar puro das montanhas seria impotente para detê-lo. (P. 154) (Continua no próximo número.)


 
 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita