Obra social do Centro Espírita Caminho da Redenção, situada em Salvador, no Estado da Bahia, a Mansão do Caminho foi fundada pelo
conhecido médium e orador espírita
Divaldo Pereira Franco e seu primo
Nilson de Souza Pereira (fotos).
Conforme relato disponível no site da instituição: mansaodocaminho.com.br, no ano de 1948
Divaldo e seu primo Nilson viajavam de trem quando, em dado instante, o médium, ao olhar pela janela, teve uma visão psíquica. Ele teria visto um lugar arborizado, com muitas construções, adultos e
crianças, ao lado de um homem de costas, homem esse que, ao se virar de frente, para surpresa de Divaldo, era ele mesmo, porém, mais velho. A visão teria causado um impacto a Divaldo, mas, ao relatá-la a seu primo, ambos ficaram sem compreender o fato. Ele teria, então, escutado uma voz a lhe dizer: "Isto é o que farás de tua vida. Educarás".
Um ano depois, numa reunião mediúnica, um Espírito
amigo se manifestou por meio de Divaldo e comunicou-lhe que havia um programa espiritual para que fosse construída, em Salvador, uma obra de educação, baseada em lares
substitutos e que eles poderiam ter a honra de realizar essa empreitada. Divaldo e Nilson aceitaram a tarefa e, com ajuda de um grupo de colaboradores, arremataram, em
1951, um casarão numa hasta pública, vindo a fundar, em 15 de agosto
de 1952, a Mansão do Caminho.
Em mais de quarenta anos, 680 crianças e jovens
residiram na Mansão
O
primeiro
prédio
da
Mansão
do
Caminho,
nome
dado
em
homenagem
à
Casa
do
Caminho
dos
primeiros
cristãos,
situava-se
na
rua
Barão
de
Cotegipe,
nº
124,
no
bairro
da
Calçada,
em
Salvador.
Só
depois,
em
1955,
que
foi
adquirido
o
terreno
onde
seria
construída
a
Mansão
do
Caminho,
numa
área
de
78.000
metros
quadrados,
envolvida
pelo
verde
profundo
da
mata
nativa
e
pelo
colorido
festivo
dos
seus
jardins,
no
bairro
Pau
da
Lima,
na
cidade
de
Salvador.
Começava
a
nascer,
então,
o
que
viria
a
ser
uma
dupla
experiência:
os
lares-famílias,
reprogramando
o
ambiente
familiar
com
sábias
orientações
cristãs
e
espíritas,
envolvidas
pela
ternura
fraternal
dos
tios
e
das
tias
sempre
sob
a
orientação
de
Divaldo
Franco
e de
Nilson.
A Mansão
funcionou
primeiramente
com
lares
para
crianças órfãs ou
socialmente
órfãs,
objetivando
reconstruir
o
ambiente familiar.
Sob
as
luzes
e as
bênçãos
da
nobre
Mentora
Espiritual
Joanna
de
Ângelis,
esses
lares
floresceram
contribuindo
com
o
aprimoramento
intelectual,
moral
e
espiritual
de
milhares
de
crianças
que
receberam
ali
a
oportunidade
ímpar
de
uma
existência
digna
e
feliz.
Em
mais
de
quarenta
anos,
cerca
de
680
crianças e
jovens
residiram nesses
lares
substitutos,
até
a
emancipação.
Uma
grande
parte
deles
constituiu
família,
mantendo
seus
lares
com
edificação,
trabalhando
dignamente,
cada
qual
na
área
escolhida.
A
partir
de
1987
uma
nova
filosofia
de
trabalho
foi
implantada |
Fotos Antigas |
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