É muito comum ler,
ouvir e falar esta
expressão. “Fora da
caridade não há
salvação”,
entendendo-se à
primeira vista que
salvar é perdoar os
pecados, portanto,
isentar o
transgressor dos
efeitos das leis
humanas e divinas.
Não é esse o sentido
espírita do perdão e
da salvação.
Perdão não é
simplesmente anular
falta que alguém
comete contra o
próximo. Ninguém
deve nada a outrem.
Deve-se à Lei de
Deus, que é natural.
Baseado no Código
Divino, Jesus, o
Cristo, asseverou:
“A cada um será dado
conforme sua obra”.
Portanto,
considera-se perdão
a oportunidade que o
Pai da vida concede
ao transgressor para
“quitar as dívidas
porventura
contraídas
com ações nefastas
que venham a macular
o diploma divino,
tal qual acontece no
direito positivo.
Nenhum criminoso
deve nada a ninguém
a não ser à lei
vigente no País.
Seria muito fácil e
simples se os
magistrados pudessem
derrogar as Leis
humanas e absolver
os processados por
conta própria.
Salvação é livrar-se
das culpas por
esforço próprio.
Portanto, pode ser
considerada evolução
espiritual. Para
tanto, a fé em si
mesmo, em Deus e nos
Seus Prepostos
ajuda. Entretanto,
não basta ter fé sem
trabalho no bem
servir. É imperativo
que a caridade em
todos os sentidos,
desdobrada em
benevolência para
todos, indulgência
para com a culpa do
próximo e perdão das
ofensas seja
executada sem
ostentação.
Diante dessas
condicionantes, é
crível afirmar-se
que: Perdão se
consegue
aproveitando as
oportunidades para
reparar os erros.
Salvação (elevação
espiritual) é o uso
incondicional do
trabalho no bem
servir para alcançar
a Deus.