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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 122 - 30 de Agosto de 2009

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)
 

Compreender e tolerar

“Estendamos nossos braços aos seres que nos cercam e eles nos responderão com o melhor que possuem.” (Emmanuel, psicografia de Francisco C. Xavier, no item 122, Fonte Viva.)


Segundo informações de André Luiz, através da psicografia de Francisco Cândido Xavier, estamos usando a razão há quarenta mil anos.

Há quarenta mil anos decidimos qual caminho a seguir, deliberamos pelas escolhas pessoais, tomamos decisões, agimos por conta própria, isso, obviamente, nos possibilitou a aquisição de um patrimônio de experiências e conhecimentos que nos permitiu a criação da nossa individualidade. 

Portanto, no mundo, não encontramos duas pessoas totalmente iguais, cada qual carrega consigo suas características próprias, exclusivas, íntimas. 

Diante disso podemos refletir sobre as dificuldades naturais de se viver socialmente, pois nosso convívio vai se dar sempre junto de outras criaturas que são diferentes do que somos. 

Ninguém é igual a ninguém. 

Assim se caracteriza como uma arte conviver com as diferenças pessoais, daí a importância de saber compreender e tolerar. 

Compreender as pessoas como elas são e tolerar as dificuldades de cada uma no contexto das imperfeições que ainda apresentam, pois que não somos indivíduos acabados, mas sim criaturas a caminho da perfeição. 

Na medida em que conseguirmos compreender e tolerar o próximo como ele é, nos credenciamos a ser compreendidos e tolerados como somos, pois se o nosso irmão não é igual a nós, nós também somos diferentes dele. 

Jesus, o maior e mais expressivo modelo que a humanidade tem para seguir, nos deixou grandes ensinamentos evidenciando a necessidade da boa convivência entre as criaturas, como base para a paz que tanto almejamos e a serenidade que ansiosamente buscamos. 

Quando o Mestre decidiu por se hospedar na casa de Zaqueu, o publicano, tido como homem de má vida, uma vez que havia adquirido sua fortuna de forma ilícita, fora contestado pela multidão que o cercava. Mas no dia seguinte Zaqueu o procurou para dizer que após muito refletir decidira por doar metade de seus bens aos pobres e àqueles a quem prejudicou daria quatro vezes mais.

Naquele momento Jesus alcançava seu objetivo, pois, compreendendo e tolerando as imperfeições de Zaqueu, deu-lhe a oportunidade para a redenção. 

Com Madalena não foi diferente. A jovem bela que comercializava o próprio corpo, num comportamento indigno, procurando Jesus encontra Nele a fraternidade, o carinho e a atenção, fatores que permitiram sua mudança de comportamento. Daquele instante para frente tornou-se a grande trabalhadora da causa do Cristo, socorrendo e consolando leprosos pelos vales sombrios e angustiantes da dor. A compreensão e a tolerância de Jesus tiraram-na da vulgaridade, colocando-a na rota da sublimação. 

Com Pedro agiu da mesma forma. Mesmo depois de o discípulo ter afirmado aos soldados romanos que não conhecia Jesus, com medo de também ser preso, naqueles instantes de insanidade e turbulências, confiou a ele a tarefa de continuar difundindo suas lições. Compreendendo e tolerando os equívocos de Pedro criou condições para que o discípulo fundasse a primeira instituição assistencial sob os moldes do Cristianismo, a Casa do Caminho, onde a vivência prática do Evangelho do Cristo abriu portas para a acolhida dos infortunados de toda ordem. 

Como vemos, saber compreender e tolerar é uma arte que consolida a base para que possamos viver confortavelmente junto daqueles que nos seguem, bem como possibilita o nascedouro de oportunidade de redenção àqueles que, por ventura, estejam trilhando por caminhos incertos. 

Não esqueçamos; usando sempre de compreensão e tolerância para com as diferenças do próximo encontraremos pela vida afora a compreensão e a tolerância alheia para com as nossas diferenças.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita