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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 124 - 13 de Setembro de 2009

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
 


A má-fé dos novos
tradutores da Bíblia

 

A atitude de muitos tradutores da Bíblia desmente sua afirmação de que os textos publicados são fiéis aos textos originais

 

 
Há dias recebi um e-mail interessante sobre as falsas traduções da Bíblia, perpetradas por aqueles que se dizem seus modernos tradutores, pretensos estudiosos, que cometem o erro infantil de dar falsos conselhos contra o Espiritismo, verdadeira infâmia, pois o Espiritismo surgiu no século XIX, muito tempo depois das traduções iniciais da Bíblia.

 

Tal atitude desmente a afirmação desses  religiosos que têm a Bíblia como sua regra de fé e prática, de que os referidos textos estão em conformidade com os textos originais.

 

O texto do e-mail enfatiza: “É certo que as alterações começaram pelos próprios gregos, mas, se para a maioria, os textos são fiéis aos originais, por que as casas publicadoras vivem fazendo correções? Estarão consertando os erros de Deus ou ajeitando o texto propositadamente, segundo interesses pessoais?”

 

A neura para tudo isso é o diálogo com os Espíritos, que na cabeça dessas pessoas é um erro. E a passagem do Velho Testamento a que se apegam é o Deuteronômio, 18:10-11 (a respeito da proibição de consultar os mortos), onde cada casa publicadora coloca o que quer, no intuito de atacar o Espiritismo.

 

Como sabemos, na lei mosaica, há duas partes distintas: a lei de Deus, promulgada no monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, decretada por Moisés. A primeira é invariável e a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, se modifica com o tempo.

 

Uma dessas leis foi a proibição de conversar com os Espíritos, por haver muita banalidade nas comunicações e  a tentativa do próprio Moisés tentar implantar o monoteísmo, pois o povo acreditava que os Espíritos que se manifestavam eram deuses.

 

Segue a análise das três últimas recomendações citadas nessa passagem:

 

10 – que em teu meio alguém que queime seu filho ou sua filha, nem que faça presságio, oráculo, adivinhação ou magia (tradução da Bíblia de Jerusalém) – católica.

 

10 - Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo o seu filho  ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem  agoreiro, nem feiticeiro (tradução de João Ferreira de Almeida) – protestante.

 

Bíblias católicas – (11)

 

Bíblia  de Jerusalém: ou que pratique encantamentos, que interrogue Espíritos ou adivinhos, ou ainda que  invoque os mortos.

 

Barsa: que consulte Píton, adivinhos, nem quem indague dos mortos a verdade.

 

Ave Maria:  Espiritismo -  à adivinhação -   à evocação dos mortos.

 

Paulinas:  consulte aos nigromantes -  adivinhos - indague dos mortos a verdade.

 

Santuário:  Espiritismo -  aos sortilégios -  à evocação dos mortos

 

do Peregrino:  Espiritistas -  adivinhos -  nem necromantes.

 

Vozes: que consulte médiuns, que interrogue Espíritos,  evoque os mortos.

 

Pastoral: consulte Espíritos – adivinhos – invoque os mortos.

 

Bíblias protestantes: (11)

 

SBB: nem encantador  de encantamentos, nem quem consulte um Espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos.

 

Novo Mundo: alguém que vá consultar um médium espírita – um prognosticador profissional de eventos – consulte os mortos.

 

Mundo Cristão: Necromante – mágico – consulte os mortos.

 

Há um episódio que os pastores e padres não citam, mas que consta em todas as traduções da Bíblia. Está no livro Números, 11: 26 a 29, sobre a reunião dos setenta médiuns na tenda, para a manifestação de Jeová.

 

Eldad e Medad haviam ficado no campo. E lá foram tomados e profetizaram, isto é, deram comunicações de Espíritos. Um jovem denunciou o fato a Josué, que pediu a Moisés que proibisse as comunicações.

 

A resposta de Moisés é uma chicotada aos detratores do Espiritismo e da mediunidade (que não é um privilégio  dos espíritas):

 

Estás ciumento por minha causa? Oxalá todo o povo de Iahweh fosse profeta, dando-lhe Iahweh o seu Espírito! (Bíblia de Jerusalém); Porém Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes de mim? Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta, que o SENHOR  lhes desse o seu Espírito! (Tradução de João Ferreira de Almeida) - protestante.

 

No livro Visão espírita da Bíblia (Edições Correio Fraterno), Herculano Pires comenta a explicação do professor Romeu do Amaral Camargo, que foi diácono da  I Igreja Presbiteriana de São Paulo e autor do livro espírita De cá e de lá:

 

“Médium de extraordinárias faculdades, Moisés sabia que Eldad e Medad não eram mercenários nem mistificadores, não procuravam comunicar-se com o mundo invisível, mas eram procurados pelos Espíritos”.      

     


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita