CHRISTINA NUNES
cfqsda@yahoo.com.br
Rio de Janeiro,
RJ (Brasil)
Crônicas da vida
invisível
(5)
Dr. Bezerra e o
H1N1
Anteriormente já
discorri sobre a
atuação notável
das falanges
médicas da
invisibilidade,
com especial
destaque às de
André Luiz, dr.
Bezerra de
Menezes, a do
Lar de Frei Luiz
e a associada à
Instituição
Joanna de
Ângelis - não
necessariamente
nesta ordem,
pois que se
revezam conforme
o caso, fiéis,
dedicadas quanto
assíduas – afora
as muitas
outras,
anônimas, que
nos assistem da
invisibilidade
com os seus
recursos
depurados no
socorro aos
males da alma e
do corpo.
De um
prisma pessoal,
sem mencionar a
miríade de
acontecimentos
sublimes que
vieram atestar
esta realidade
maravilhosa, o
acontecido com
meu pai há
alguns anos foi
digno de nota.
Meu pai
repentinamente
se descobrira
vitimado por um
carcinoma
estomacal que
perigosamente
já se acercava
de seu ponto
limítrofe.
Quando afinal
deu pela doença,
recorrendo
ao competente
facultativo
médico que
envidara a
cirurgia
bem-sucedida a
que se
submetera, fora
avisado sem
meios termos de
que, aguardasse
apenas mais um
mês, e talvez
que o
problema reverteria
insolúvel. O que
vem ao caso
aqui, todavia,
não é tanto a
intervenção
médica pronta e
eficiente, se
bem sejamos a
esta equipe
reencarnada
eternamente
gratos. O que
nos interessa
mais de perto
na oportunidade
deste artigo,
para introdução
devida daquilo a
que se propõe, é
a forma como meu
pai, até então
indiferente às
realidades do
Mundo Maior,
passou, não de
um ateísmo, mas
de um estado de
quase ceticismo
para com tais
Verdades, à
condição de
espírita
convicto, depois
de ter
visualizado,
surpreendentemente, ao
lado de seu
leito de
hospital, em
Aracaju, dois
representantes
da falange
médica da
Instituição
Joanna
de Ângelis.
Curado, ainda
hoje não se
cansa de repetir
para todos a
fascinante
experiência direta
com a qual
tomara o
primeiro contato
com a
espiritualidade.
E agora, de meu
lado, pretendo
narrar-lhes
sucintamente,
para o que o
espaço permite,
a mais
recente vivência,
dentre tantas
outras ouvidas
ou vivenciadas
pessoalmente,
acontecida nos
dias recentes,
no decorrer do
último mês e no
meu âmbito
familiar.
Nunca me
esquecerei
daquela manhã de
sol
balsâmico que
procurava usufruir
o mais possível,
sentada numa das
cadeiras de
minha varanda.
Mentalizava
ardentemente
as amorosas
falanges médicas
do espaço, desta
vez rogando
auxílio em
benefício
próprio. Não
era para menos.
Uma semana
difícil inteira
já
fora vencida em
meio a preces em
prol da minha
filhinha,
apontada pelo
eminente
pediatra de
nosso
conhecimento como
sob suspeita do
H1N1. Sem poder
demonstrar o meu
susto e agonia,
dediquei-me aos
cuidados, preces
e aconselhamento
seguro quanto
competente do
pediatra com
infinito zelo, e
não em vão!
Porque vencido
aquele
período, o
anjinho sob os
meus zelos se
viu francamente recuperada.
Mas, de minha
parte, sucumbia
eu mesma, e
de modo mais
severo
e sofrido, ao
contágio da
estranha
moléstia que
tanto
desassossego
vem desencadeando
na
humanidade durante
os últimos
meses!
Nova etapa
sofrida. Intuitivamente
cuidadosa de não
dar voz nem
extravasamento
do que de fato
acontecia diante
das crianças,
todavia,
no universo
íntimo, humana
que sou, me pus
a orar a Jesus
e aos Seus
prepostos,
bradando
veementemente
em favor de um
arremate a
contento do
inaudito drama.
Presa, ora de
uma dor de
cabeça enlouquecedora
que me fez
baixar ao posto
de saúde mais
próximo para
radiografias que
me
atestaram tomada
de forte
sinusite
desencadeada
pelo espectro
gripal incomum,
ora de um
esmorecimento
orgânico inédito
a tudo vivido
anteriormente,
recorria às
falanges
médicas do
espaço, que
sabia sempre
atentas e
solícitas, alegando
meus anseios de
recuperação
visando dar
continuação àquilo
a que me propus
com
prioridade na
presente etapa
corpórea, qual
orientar, quase
que em situação
de esteio em
decorrência das
particularidades
de serviço do
meu marido, os
meus filhos; de
amparar minha
mãe, e de
prosseguir
no trabalho
de divulgação
das Verdades espirituais
sob a égide de
Jesus e amparo
dos meus
mentores. Não
obstante
reconhecesse
soberana a
Vontade do
Altíssimo, cujas
razões maiores
para tudo nesta
vida normalmente
desconhecemos em
sua plena
significação,
doíam-me as
incertezas da
hora
que atravessava!
De fato, cortara
definitivamente
o hábito de
assistir ao
atualmente
mórbido conteúdo
do
jornalismo televisivo,
talvez que já
sob a orientação
segura dos
amigos e
familiares da
invisibilidade
atentos às
necessidades
de equilíbrio emocional
e psicológico,
base maior para
qualquer cura
do corpo.
Distanciado o
meu filho mais
velho para
a residência
próxima de minha
mãe, na
tentativa
de preservá-lo
do contágio,
dediquei-me
intensa e
aflitivamente às
mentalizações e
preces a Jesus,
a par do
tratamento
clínico,
rogando-Lhe a
permissão para
que os Seus
prepostos
acolhessem-me as
súplicas de
restabelecimento
da saúde –
para ainda
desta vez
comprovar não
estar sozinha
nos embates
corpóreos, e que
não nos falha,
sempre que
possível e que
nos façamos
merecedores, o
devido concurso
dos devotados
agentes da
invisibilidade!
Porque, e
voltando ao
introduzido no
começo desta
narrativa, olhos
fechados,
achando-me sob o
sol cálido
daquela manhã na
nossa varanda,
imersa em
profundo estado
de prece, de
súbito
descerra-se-me a
visão
espiritual, e
surge-me, sob
grata e
indescritível
emoção,
vívido coração
de coloração
azul-rei intensa
– entendido
imediatamente
como sinal claro
de cura
dispensada de
forma amorosa,
simbolizada
pela Espiritualidade
naquele gracioso
formato!
Ato contínuo, o
rosto
inconfundível,
de identificação
inequívoca, do
dr. Bezerra de
Menezes
– conhecido,
reconhecido e
admirado de
todos os
simpatizantes ou
dos envolvidos
nas lides
espíritas –
embora a atuação
de suas falanges
não se
restrinja, de
forma alguma,
apenas a esses!
A partir disso,
cura! Alívio e
indizível estado
de gratidão!
E de
robustecimento
da Fé, da
humildade, e da
certeza de que,
nos embates mais
ríspidos da
trajetória
terrena, ninguém
se acha
deserdado dos
recursos
infinitos com
que a
Misericórdia de
Jesus nos brinda
durante os
nossos rápidos
dias de estada
na face
material terrena!
Eis aí, caros
leitores, o
nosso quinto
Crônicas da Vida
Invisível!