O Sol é a força que
nutre a vida na Terra.
A boa-vontade é a luz
que alimenta a harmonia
entre as criaturas.
Acendamo-la no coração
para caminhar com
segurança e valor.
No lar, é chama atraente
e doce.
Em sociedade, é fonte de
concórdia e alegria.
Onde falha o dinheiro e
onde o poder humano é
insignificante, realiza
milagres.
Ao alcance de todos, não
a desprezemos.
Em todos os lugares, há
chagas que pedem
bálsamo, complicações
que rogam silêncio,
desventuras que esperam
socorro e obstáculos que
imploram concurso amigo.
Muitos aguardam lances
públicos de notabilidade
e inteligência, no
cultivo da caridade,
acabando vencidos pelo
tempo, entre a
insatisfação e o
desencanto.
Sejamos nós soldados
diligentes no exército
do bem, anônimos e
humildes, atravessando
os dias no culto fiel à
fraternidade.
O ódio e a ignorância
guerreiam com ímpeto,
conquistando no mundo o
salário da miséria e da
morte.
O amor e o serviço lutam
sem alarde, construindo
o progresso e
enaltecendo a vida.
Com a boa-vontade,
aprendemos a encontrar o
irmão que chora, o
companheiro em
dificuldade, o doente
infeliz, a criança
desamparada, o animal
ferido, a árvore sem
proteção e a terra seca,
prestando-lhes
cooperação
desinteressada, e é por
ela que podemos
exercitar o dom de
servir, através das
pequeninas obrigações de
cada dia, estendendo
mãos fraternas,
silenciando a acusação
descabida, sofreando a
agressividade e calando
a palavra imprudente.
Situemo-la no princípio
de todas as nossas
atividades, a fim de
que as nossas
iniciativas e anseios,
conversações e
entendimentos não se
desviem da luz.
Lembremo-nos de que a
paz e a boa-vontade
devem brilhar em nossos
triunfos maiores ou
menores com o nosso
Divino Mestre.
É por isso que o
Evangelho no berço de
Jesus começa com a
exaltação inesquecível
das milícias celestiais:
— «Glória a Deus nas
alturas, paz na Terra e
boa-vontade para com os
homens.»
Mensagem psicofônica
transmitida na noite de
20 de janeiro de 1955
pelo médium Francisco
Cândido Xavier,
constante do cap. 45 do
livro Instruções
Psicofônicas.
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