Um leitor desta revista
apresenta-nos uma questão já
levantada anteriormente por
outros leitores. Trata-se do
crescimento populacional da
Terra. Pergunta ele como
podemos justificar, à luz da
doutrina da reencarnação, o
aumento contínuo da
população do planeta. De
onde viria esse acréscimo
extraordinário que se
verifica a cada ano em nosso
globo?
O crescimento da população
da Terra tem sido, como
sabemos, utilizado com
frequência pelos que
combatem a ideia da
reencarnação, mas essa é, em
verdade, uma crítica
infantil à palingenesia.
É bom recordar que em 1964,
em mensagem publicada no
Anuário Espírita, André Luiz
(Espírito) revelou-nos que a
população desencarnada da
Terra andava perto de 21
bilhões de Espíritos. Como o
planeta registrava na época
cerca de 3 bilhões de
habitantes – equivalente a
1/8 do contingente total de
encarnados e desencarnados
–, não é difícil entender
que a margem para o
crescimento populacional em
nosso globo é muito grande.
Há, além disso, um fato que
os espíritas conhecem e que
tais pessoas evidentemente
ignoram, que é o processo
migratório que se verifica
entre os diferentes
planetas, de tal modo que
podemos comparar nosso globo
a uma cidade universitária
que recebe periodicamente
novas levas de estudantes
provenientes de outras
localidades.
Obviamente, o aumento do
número de habitantes
encarnados guarda relação
com as possibilidades de
subsistência que o globo
apresenta, o que indica que
esse aumento chegará um dia,
com toda a certeza, a um
limite, quando o percentual
dos nascimentos deverá,
então, ser equivalente ao
percentual dos falecimentos,
fazendo com que o número de
habitantes na Terra se torne
estável.
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