CLAUDIA SCHMIDT
claudia2704@gmail.com
Santo Ângelo,
Rio Grande do
Sul (Brasil)
Lei de adoração
Adoração a Deus
é a elevação do
pensamento ao
Criador, um
sentimento inato
a todo ser
humano, e que se
manifesta
conforme o
esclarecimento e
a evolução de
cada Espírito.
A Doutrina
Espírita não
adota rituais de
adoração a Deus,
a Jesus, a
santos ou a
desencarnados.
Não cultua
imagens, não
utiliza altares,
andores, velas,
incensos,
talismãs,
cristais,
sacramentos,
procissões, não
faz premonições,
não tem
sacerdotes, nem
adota a prática
de qualquer
forma de culto
exterior.
As preces podem
ser dirigidas a
Deus, a Jesus ou
ao Espírito
protetor, sem a
utilização de
intermediários,
sejam eles
santos ou não.
Também não são
necessárias
promessas, pois
não é possível,
através de
sacrifícios ou
oferendas,
alterar a Lei de
Causa e Efeito e
a Justiça
Divina.
Somente entramos
em sintonia com
Deus pelas
portas do
coração, ou
seja, pelo
sentimento, pelo
amor a Ele, que
se manifesta no
amor ao próximo,
pois Deus
abençoa sempre
os que fazem o
bem. O melhor
meio de honrá-lo
consiste em
minorar os
sofrimentos dos
pobres e aflitos1.
Assim,
compreendemos
que não basta
não fazer o mal,
é necessário
realizar o bem
em palavras,
pensamentos e
atitudes e que,
no lugar do
culto externo,
podemos
transformar
nossa admiração
a Deus em preces
e auxílio
espiritual e
também em
remédio,
agasalho e
alimento aos que
necessitam de
auxílio
material.
Adorar a Deus é
ser um bom
exemplo em todas
as situações do
cotidiano: bom
pai, mãe ou
filho, esposo,
colega, irmão,
amigo; é ser um
homem de bem2,
pois é assim que
agradamos ao Pai
Maior.
Referências:
1
KARDEC, Allan.
O Livro dos
Espíritos.
84 ed. Rio [de
Janeiro]: FEB,
2003, questão
673.
2
O
Evangelho
segundo o
Espiritismo.
121 ed. Rio [de
Janeiro]: FEB,
capítulo XVII,
item 3.