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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 129 – 18 de Outubro de 2009

CLAUDIA SCHMIDT
claudia2704@gmail.com
Santo Ângelo, Rio Grande do Sul (Brasil)
 

Lei de adoração


Adoração a Deus é a elevação do pensamento ao Criador, um sentimento inato a todo ser humano, e que se manifesta conforme o esclarecimento e a evolução de cada Espírito.

 

A Doutrina Espírita não adota rituais de adoração a Deus, a Jesus, a santos ou a desencarnados. Não cultua imagens, não utiliza altares, andores, velas, incensos, talismãs, cristais, sacramentos, procissões, não faz premonições, não tem sacerdotes, nem adota a prática de qualquer forma de culto exterior.


As preces podem ser dirigidas a Deus, a Jesus ou ao Espírito protetor, sem a utilização de intermediários, sejam eles santos ou não. Também não são necessárias promessas, pois não é possível, através de sacrifícios ou oferendas, alterar a Lei de Causa e Efeito e a Justiça Divina.


Somente entramos em sintonia com Deus pelas portas do coração, ou seja, pelo sentimento, pelo amor a Ele, que se manifesta no amor ao próximo, pois Deus abençoa sempre os que fazem o bem. O melhor meio de honrá-lo consiste em minorar os sofrimentos dos pobres e aflitos1.


Assim, compreendemos que não basta não fazer o mal, é necessário realizar o bem em palavras, pensamentos e atitudes e que, no lugar do culto externo, podemos transformar nossa admiração a Deus em preces e auxílio espiritual e também em remédio, agasalho e alimento aos que necessitam de auxílio material.


Adorar a Deus é ser um bom exemplo em todas as situações do cotidiano: bom pai, mãe ou filho, esposo, colega, irmão, amigo; é ser um homem de bem2, pois é assim que agradamos ao Pai Maior.

 

 


Referências:

 

1 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 84 ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, questão 673.
 

2 O Evangelho segundo o Espiritismo. 121 ed. Rio [de Janeiro]: FEB, capítulo XVII, item 3.

 

     


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita