De: Iglecia Jacielle Hehr (Domingos Martins, ES)
Terça-feira, 20 de outubro de 2009 às 16:51:25
Tenho um sobrinho que, ao que tudo indica, está sendo obsidiado, pois ele tem 24 anos e está se acabando na bebida. Durante a semana ele não bebe e não sente falta do vício, nos fins de semana ele bebe e nos últimos tempos ele chega em casa e fica agressivo e falando coisas que para a mãe não tem nexo. Diz ver coisas horríveis na sua frente. Ela é uma pessoa de muita fé, mas não acredita no Espiritismo. O que se pode fazer para ajudar, sem falar que a relação dele com a mãe é complicada, pois ele parece sentir raiva dela e ciúme ao mesmo tempo? Estamos com medo, pois com essa piora dele ele pode fazer algo para machucá-la. O que fazer?
Iglecia

Resposta do Editor:

O ideal, em casos assim, é buscar ajuda numa Casa Espírita, conjugando-se a assistência espiritual e o tratamento médico indispensável contra essa enfermidade chamada alcoolismo, que não é um simples vício, mas algo bem mais sério. Sobre o assunto sugerimos à leitora que leia o estudo sobre alcoolismo e obsessão publicado na edição 38 desta revista, o qual pode ser acessado por meio do seguinte link: http://www.oconsolador.com.br/38/especial.html.

De: Antonio Filippo (São Paulo, SP)
Quarta-feira, 21 de outubro de 2009 às 17:03:03
Caro irmão, boa tarde. As perguntas são muitas, mas vamos aos poucos.
Para um médium se tornar um dirigente espírita, ou instalar-se com uma Casa de Caridade, em vossa opinião somente o estudo é suficiente? Aprendi que devemos ter um protetor espiritual nos amparando para tal. Gostaria de vossa opinião.
Grato. Muita luz
Filippo  

Resposta do Editor: 

Para exercer a função de dirigente de um grupo mediúnico seria interessante saber, em primeiro lugar, o que a Espiritualidade espera dos dirigentes espíritas, assunto a que André Luiz se referiu em seu livro Desobsessão, obra psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier.

No cap. 13 dessa obra, André Luiz diz o seguinte: “O dirigente das tarefas de desobsessão não pode esquecer que a Espiritualidade Superior es­pera nele o apoio fundamental da obra. Direção e discernimento. Bondade e energia. Certo, não se lhe exigirão qualidades supe­riores à do homem comum; no entanto, o orientador da assistência aos desencarnados sofredo­res precisa compreender que as suas funções, diante dos médiuns e frequentadores do grupo, são semelhantes às de um pai de família, no ins­tituto doméstico. Autoridade fundamentada no exemplo. Hábito de estudo e oração. Dignidade e respeito para com todos. Afeição sem privilégios. Brandura e firmeza. Sinceridade e entendimento. Conversação construtiva. Para manter-se na altura moral necessária o diretor dispensará a todos os componentes de conjunto a atenção e o carinho idênticos àqueles que um professor reto e nobre cultiva perante os alunos, e, como se erguerá, perante os instrutores Espirituais, na posição de médium esclarecedor mais responsável, designará dois ou três companheiros, sob a orientação dele próprio, a fim de que se lhe façam assessores em serviço e o substituam nos impedimentos justificados”. 

De: Élvio Andrade Dias (Laguna, SC)
Quarta-feira, 21 de outubro de 2009 às 21:22:21
Os Espíritos responderam a Kardec, no L.E., que quando agimos por instinto não erramos. Os animais agem instintivamente; como explicar a homossexualidade entre eles?
Élvio

Resposta do Editor:

Há um equívoco no conteúdo da pergunta, visto que os animais não agem apenas por instinto. Conforme estudo publicado na edição 65 desta revista, tanto os homens quanto os animais valem-se de atos instintivos e de atos inteligentes no curso da existência corpórea. Como sabemos, a diferença entre uns e outros é que os atos inteligentes são conscientes, voluntários, livres e calculados. Os atos inteligentes decorrem da aprendizagem e pela aprendizagem se aprimoram, fato que não ocorre com os atos instintivos. Os animais, como ninguém ignora, planejam determinadas ações, ou seja, usam de sua inteligência para caçar, para fugir a um perigo, para realizar certas tarefas que a eles delegamos. O estudo referido pode ser acessado a partir do seguinte link: http://www.oconsolador.com.br/ano2/65/esde.html

De: Maria Goretty Batista Galvão (Teresina, PI)
Quinta-feira, 22 de outubro de 2009 às 12:28:50
Estou muito feliz pelo contato. A cada conexão feita com este site sinto-me fortalecida e ciente de que estou no caminho certo. Que Deus os abençoe sempre. Abraço fraterno.
Maria Goretty

De: Virgínia Malta (Cachoeira Dourada, GO)
Sábado, 24 de outubro de 2009 às 10:43:49
Gostaria de saber por quanto tempo uma pessoa pode ficar em desdobramento?
E ela corre risco de desencarnar em um desdobramento?
Virgínia

Resposta do Editor: 

Não temos conhecimento de nenhum estudo que nos permita responder com segurança à pergunta formulada. Se algum colaborador desta revista puder ajudar-nos com respeito ao assunto, isso será de grande valia para todos.

De: Alba Cordelia Noronha de Oliveira (Itororó, BA)
Sábado, 24 de outubro de 2009 às 11:27:00
Como a Doutrina Espírita explica o mistério da Santíssima Trindade?
Alba 

Resposta do Editor: 

O tema suscitado pela leitora está sendo respondido nesta mesma edição na seção O Espiritismo responde, que sugerimos seja lida pela interessada.

De: Maria José Vilela (Goiânia, GO)
Domingo, 25 de outubro de 2009 às 11:22:40
Estou querendo saber ao certo a diferença ou relação existente entre intuição, pressentimento e instinto. Se vocês pudessem me ajudar ficaria muito grata.
Maria José 

Resposta do Editor: 

Valemo-nos aqui de uma autoridade na matéria, o respeitado estudioso João Teixeira de Paula, autor do Dicionário de Parapsicologia, Metapsíquica e Espiritismo, obra publicada pelo Banco Cultural Brasileiro Editora Ltda., edição de 1970.

Eis o que ele nos apresenta sobre os três termos:

Intuição: recebimento de ideias de Espíritos desencarnados; às vezes é o mesmo que pressentimento.

Pressentimento: percepção anímica do futuro, facilitada ou facultada na maioria das vezes por conselhos íntimos e ocultos de Espíritos tutelares. É o mesmo que metagnomia profética, pré-conhecimento, premonição, presciência, previsão, profecia.

Instinto: impulso natural e inconsciente de uma inteligência já formada. Neste caso, o instinto é o resultado de uma combinação prévia de sentimentos ou de um ato mentalmente deliberado.

Sugerimos ainda, com relação ao tema pressentimento, definido por Kardec como sendo uma intuição vaga das coisas futuras, a leitura de interessante estudo publicado na edição 93 desta revista, que pode ser acessado por meio do seguinte link: http://www.oconsolador.com.br/ano2/93/esde.html.

Igual sugestão fazemos no tocante ao tema instinto, objeto de estudo publicado na edição 65 desta revista, que a leitora pode acessar por meio deste link: http://www.oconsolador.com.br/ano2/65/esde.html. 

De: Gilberto F. Branco (Palamares do Sul, RS)
Domingo, 25 de outubro de 2009 às 18:42:22
Preciso saber se um trabalhador de uma Casa Espírita pode trabalhar em outra Associação espírita. Se pode, quais os trabalhos que pode desenvolver?
Gilberto

Resposta do Editor:

A resposta é sim. Há muitos confrades e confreiras que atuam em diferentes associações. A única restrição, no tocante ao trabalho, diz respeito à participação em sessões mediúnicas, devido ao desgaste natural que essa tarefa produz, pelo que se recomenda que o médium de incorporação atue apenas em um único grupo.

De: Sueli Silva (Diadema, SP)
Domingo, 25 de outubro de 2009 às 18:57:32
O que foi o Tribunal de Brama das quatro faces? ou seja, o Tribunal de Brama dá para saber, mas a minha dúvida é sobre as quatro faces. Que faces?
Sueli

Resposta do Editor:

O assunto foge inteiramente ao campo de estudo do Espiritismo e, por conseguinte, desta revista. 

De: Ariovaldo de Amorim (Bertioga, SP)
Domingo, 25 de outubro de 2009 às 19:01:51
Ao ler ''Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho'' me surgiu uma dúvida: Jesus escolheu o Espírito Ismael para ser o patrono espiritual do Brasil? Não teria aí um dedo de Jean Baptiste Roustaing? 
Ariovaldo 

Resposta do Editor:

Segundo a obra citada, Ismael, o filho primogênito de Abraão, é de fato o patrono espiritual do Brasil. Essa informação nenhuma relação tem com a obra de Roustaing.

De: Yolanda Garzon (São José dos Campos, SP)
Segunda-feira, 26 de outubro de 2009 às 23:17:57
Assunto: Especial 130 Apometria
Muita paz.
Parabéns pela matéria esclarecedora sobre apometria. Muitos equívocos têm acontecido no movimento espírita, por desconhecimento do estudo das Obras Básicas. Apometria é pura invenção dos obsessores que tentam desvirtuar a Doutrina.
Yolanda 

De: Delmiro Calefi (Londrina, PR)
Segunda-feira, 26 de outubro de 2009 às 23:00:35
Assunto: Especial 130 Apometria
Fui vinte anos praticante da umbanda. Fiquei preso à ignorância e hoje agradeço a Deus por ter conhecido esta Doutrina que liberta. Sabemos que nada acontece se nós não tivermos atitude. Imediatismo não existe, mas sim um trabalho árduo. Assim como a umbanda, a apometria não esclarece ninguém. Você não pode doar ao outro aquilo que você não tem. Só o estudo e a perseverança no amor e na transformação fará você apto a ajudar o irmão endurecido que necessita de nossa compreensão. A apometria choca qualquer princípio de amor porque não respeita aquele nosso irmão que está no mundo espiritual pedindo misericórdia. A apometria vem, portanto, ferir o Evangelho do Cristo.
Delmiro

De: Simone do Valle (Rio de Janeiro, RJ)
Segunda-feira, 26 de outubro de 2009 às 19:35:16
Assunto: Especial 130 Apometria
Excelente artigo! Lamento profundamente ao ver livrarias ditas espíritas vendendo livros de Apometria... O que nós espíritas divulgamos? 
Abraço fraterno.
Simone

De: Lúcia Borges (Londrina, PR)
Domingo, 25 de outubro de 2009 às 10:55:31
Assunto: Especial 130 Apometria
Realmente é difícil imaginar que alguém possa se dizer espírita praticando atos ritualísticos que nada têm a ver com a clareza do ensinamentos trazidos por Jesus de que somente o amor tem a força de mudar pessoas e circunstâncias.
Excelente matéria! Deveria trazer outras.
Lúcia 

De: Jorge da Silva Lima (S. Félix da Marinha, Vila Nova de Gaia, Portugal)
Sábado, 24 de outubro de 2009 às 20:08:25
Assunto: Especial 130 Apometria
Li em qualquer lado que a apometria seria um sistema de atendimento espiritual a paciente encarnado, em reunião mediúnica, com desdobramento perispiritual tanto do paciente quanto do médium, o qual retransmite aos médicos encarnados presentes, para as providências médicas terrenas decorrentes, o diagnóstico proferido por Espíritos atendentes. No cap. 13, Débito estacionário, do livro "Ação e Reação", Silas (Espírito) auxilia os encarnados Poliana e Sabino. Não será um caso de apometria? Com fins idênticos a este, e só assim, parece-me aceitável a apometria.
Saudações espíritas.
Jorge 

Resposta do Editor:

Lendo-se atentamente o texto publicado na edição 130, verifica-se que o caso relatado pelo leitor nada tem que ver com a apometria, cuja técnica vai além do simples desdobramento perispiritual e não revela preocupação alguma com o agente da obsessão, apenas com o paciente, tal como se dá na umbanda tradicional.

De: Cláudio Luciano (Garanhuns, SP)
Sábado, 24 de outubro de 2009 às 19:43:15
Assunto: Especial 130 Apometria
Isso é extremamente preocupante, pois que aqueles que se esforçam por manter a coerência doutrinária espírita são chamados de retrógrados, fundamentalistas ou coisas piores, simplesmente porque não querem introduzir práticas contrárias a Kardec nas Casas Espíritas. Ninguém tem o direito de obrigar ninguém a nada, mas nós também temos o direito de não aceitar tais práticas em nossas casas espíritas.
Mais uma vez a revista presta um grande e valioso serviço de esclarecimento ao Movimento Espírita, tão cheio de "novidades".
Cláudio Luciano

De: Rodinei Moura (Matão, SP)
Sábado, 24 de outubro de 2009 às 15:06:01
Assunto: Especial 130 Apometria
Caros amigos:
Muito oportuna a matéria sobre a visão espírita da apometria, já que é tão comum se confundir o caráter do Espiritismo, que em essência é amor e simplicidade. 
Muita paz.
Rodinei