CLAUDIA SCHMIDT
claudia2704@gmail.com
Santo Ângelo,
Rio Grande do
Sul (Brasil)
Lei de
Conservação
1- Em que
consiste para o
ser humano a Lei
de Conservação?
Para evoluir, o
ser humano
necessita da
experiência na
matéria, por
isso é natural e
desejável que
ele conserve,
cuide de seu
corpo físico.
Porém, o
progresso
espiritual não
requer uma vida
de provações
materiais.
Deve haver, sim,
equilíbrio entre
a satisfação das
necessidades
materiais (como
a manutenção e
os cuidados com
o corpo) e a
dedicação aos
valores
espirituais.
2 – Deve o ser
humano procurar
o bem-estar?
A questão 719,
de O Livro
dos Espíritos,
esclarece que é
natural o desejo
de bem-estar,
devendo-se,
porém, evitar o
abuso ou o
direcionamento
dos objetivos
existenciais
apenas para o
conforto
material.
Assim, a busca
pelo bem-estar
não deve causar
prejuízo ou
sofrimento a
outrem, nem
significar o
desleixo para
com os valores
espirituais.
3 - É meritória
a privação de
certos
alimentos?
Deve o indivíduo
alimentar-se de
maneira
adequada,
visando um corpo
físico saudável.
Privar-se de
algum tipo de
alimento só tem
mérito se tiver
uma finalidade
útil e séria, ou
trouxer
benefício a
outrem.
4 - Como saber o
limite entre o
necessário e o
supérfluo?
Não existe um
limite absoluto,
pois o progresso
cria novas
necessidades.
Importante,
porém, entender
que o acúmulo de
bens
improdutivos, o
luxo, bem como
aquilo que serve
apenas para a
satisfação do
orgulho ou para
ostentação não
traz benefícios,
incentivando o
egoísmo e a
ambição
desmedida.
Cabe a cada
indivíduo, com
base na sua
consciência e
nas experiências
adquiridas,
definir o
necessário e
dispensar o
supérfluo em sua
vida, atentando
para a
fraternidade e a
caridade,
destinando
aquilo que seria
empregado no
supérfluo para
atenuar a fome e
o desemprego,
oportunizando
melhores
condições de
vida aos irmãos
que passam pela
difícil prova da
privação
material.
“O que há de
abundante em tua
mesa falta em
muitos lares.
O excesso em
tuas mãos é
escassez em
inúmeras
famílias.
O que te
sobra e atiras
fora produz
ausência em
outros lugares.
(...)” 1
Referência:
1
FRANCO, Divaldo.
Leis Morais
da Vida.
Pelo Espírito
Joanna de
Ângelis. 13. ed.
Salvador, BA:
Livraria
Espírita
Alvorada, 2004.
p. 93.