– A
eutanásia,
como
sabemos, é
uma prática
que não tem
o apoio da
doutrina
espírita.
Surgiu, no
entanto,
ultimamente,
a ideia da
ortotanásia,
defendida
até mesmo
por alguns
médicos
espíritas.
Qual a sua
opinião a
respeito?
Raul
Teixeira:
O mais
importante
na esfera da
ortotanásia
será sempre
o uso do
bom-senso,
pois uma
coisa é
deixar o
indivíduo
morrer
naturalmente,
quando se
veja que sua
vitalidade
vai baixando
de nível
como uma
chama que se
apaga. Outra
situação,
porém, será
ver alguém
sofrendo e
cruelmente
não lhe
aplicar
qualquer
sedativo ou
medicamento,
deixando que
morra em
meio ao
desespero ou
à dor
intensa.
Nem a
eutanásia
nem a
ortotanásia,
quando fuja
ao bom-senso
e se
aproxime da
crueldade.
Que os
conhecimentos
médicos
vigentes
possam
ajudar os
que se acham
à beira da
desencarnação,
facilitando-lhe
um tranquilo
retorno ao
Invisível
sem
comprometimento
negativo de
médicos,
enfermagem
ou
familiares.
Extraído de
entrevista
publicada
pelo jornal
O Imortal
na edição de
fevereiro de
2009.