WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 136 – 6 de Dezembro de 2009

GERSON SIMÕES MONTEIRO 
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

 

Após a morte do Cristo


A maior prova de que a alma, após a morte, continua vivendo, foi dada por Jesus, ao aparecer para Maria Madalena na condição de Espírito materializado, três dias depois de sua desencarnação. Essa aparição à ex-pecadora se deu exatamente diante do seu túmulo vazio, ocasião em que pediu que ela não o tocasse, pois ainda não havia subido às regiões celestiais, ou melhor, ao Paraíso. 

Segundo a Bíblia, o Cristo permaneceu entre nós durante quarenta dias, período no qual, além de aparecer a Madalena, mostrou-se também a diversos simpatizantes do Cristianismo nascente, entre os quais: Maria, mãe de Thiago, e Maria Salomé, ambos quando se dirigiam ao sepulcro. 

Posteriormente, Jesus foi visto ainda depois de morto por dois discípulos, na Estrada de Emaús; pelos onze discípulos, por duas vezes no cenáculo, oportunidade em que Tomé tocou seu Espírito materializado; por eles novamente, perto do Lago de Tiberíades; e na Montanha da Galileia. Na oportunidade, Ele foi visto por cerca de quinhentos dos seus seguidores. 

Depois de falar para esta pequena multidão, o Cristo seguiu com os apóstolos para o Monte das Oliveiras. Lá, ao término de suas últimas instruções, levantou as mãos, e, enquanto os abençoava, elevou-se aos planos superiores da vida espiritual, após quarenta dias de sua morte no madeiro infamante. 

Diante de tudo isso, como conciliar todos esses fatos com a promessa do Cristo a Dimas, o chamado “bom ladrão”, no alto da cruz: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”, se, como vimos, Ele só subiu quarenta dias depois da sua desencarnação?  

Ora! Levando-se em conta o fato de que o Mestre jamais mentiria, é necessário compreender que Dimas rendeu-se a Jesus, ao arrepender-se de todo o mal que havia feito. Nesse instante, o bom ladrão encontrou a paz interior, o paraíso, que é, na verdade, um estado de consciência, e não um local determinado no espaço. Eis por que o Cristo, ao dizer “hoje estarás comigo no Paraíso”, estava afirmando o que de fato já estava acontecendo com Dimas a partir daquele momento.  

Jesus, ao garantir ao bom ladrão a entrada imediata na Vida Superior, não o disse para quê. Mas, como se sabe, Dimas foi conduzido ao Mundo Maior para ser reeducado, se erguer e reencarnar muitas vezes na Terra, até um dia atingir a perfeição espiritual. A mesma, diga-se de passagem, já atingida pelo Cristo.


     


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita