"Cuida
para que
a tua
alegria
de hoje
seja
também
alegria
amanhã.”
André
Luiz.
Evento
de desbordamentos
morais
de vária
ordem, o
carnaval
tem
levado à
falência
milhares
de
promissoras
reencarnações...
As
criaturas
ainda
vinculadas
fortemente
aos
atavismos
da
animalidade,
em cio
incontrolável,
permitem
que a
área do
sexo
seja
duramente
atingida
nos
festejos momescos,
com
consequências
imprevisivelmente
funestas
que
geram
resgates dolorosíssimos.
Em
Loucura
e
Obsessão,
psicografado
por
Divaldo
Pereira
Franco,
Manoel Philomeno
de
Miranda
relata
com
peregrina
clareza
os
dramas
resultantes
das
tragédias
perpetradas
pelos
Espíritos
trevosos
que se
aproveitam
das invigilâncias
generalizadas,
nessas
ocasiões.
Sem
embargo,
o sábio
mentor
indica
também
qual
deve ser
o
programa
ideal do
Espírita-Cristão
nessas
épocas
de destrambelhamentos:
ler um
bom
livro em
sítio tranquilo,
ou
buscar
as
regiões
serranas
ou
litorâneas
para refazente
repouso.
Em
Conduta
Espírita,
psicografado
por
Waldo
Vieira,
no
capítulo
trinta e
sete que
trata do
posicionamento
espiritista
perante
as
fórmulas
sociais,
André
Luiz
aconselha-nos
o
afastamento
de
festas
lamentáveis,
como
aquelas
que
assinalam
a
passagem
do
carnaval,
inclusive
as que
se
destaquem
pelos
excessos
de gula,
desregramento
ou
manifestações
exteriores
espetaculares,
pois a
verdadeira
alegria
não foge
da
temperança.
Atentemos
na
seguinte
página
de
Emmanuel,
psicografada
por
Chico
Xavier,
intitulada:
S O B R
E
O C A
R N A V
A L
“Nenhum
Espírito
equilibrado,
em face
do bom
senso,
que deve
presidir
a
existência
das
criaturas,
pode
fazer a
apologia
da
loucura
generalizada
que
adormece
as
consciências
nas
festas
carnavalescas.
É
lamentável
que na
época
atual,
quando
os
conhecimentos
novos
felicitam
a
mentalidade
humana,
fornecendo-lhe
a chave
maravilhosa
dos seus
elevados
destinos,
descerrando-lhe
as
belezas
e os
objetivos
sagrados
da Vida,
se
verifiquem
excessos
dessa
natureza
entre as
sociedades
que se
pavoneiam
com os
títulos
da
civilização.
Enquanto
os
trabalhos
e as
dores
abençoadas,
geralmente
incompreendidos
pelos
homens,
lhes
burilam
o
caráter
e os
sentimentos,
prodigalizando-lhes
os
benefícios
inapreciáveis
do
progresso
espiritual,
a
licenciosidade
desses
dias
prejudiciais
opera,
nas
almas
indecisas
e
necessitadas
do
amparo
moral
dos
outros
Espíritos
mais
esclarecidos,
a
revivescência
de
animalidades
que só
os
longos
aprendizados
fazem
desaparecer.
Há
nesses
momentos
de
indisciplina
sentimental
o
largo
acesso
das
forças
da treva
nos
corações
e às
vezes
toda uma
existência
não
basta
para
realizar
os
reparos
precisos
de uma
hora de
insânia
e de
esquecimento
do
dever.
É
estranho
que
administrações
e
elementos
de
governos
colaborem
para que
se
intensifique
a longa
série de
lastimáveis
desvios
de
Espíritos
fracos,
cujo
caráter
ainda
aguarda
o toque
miraculoso
da dor
para
aprender
as
grandes
verdades
da
Vida.
Enquanto
há
miseráveis
que
estendem
as mãos
súplices,
cheios
de
necessidades
e de
fome,
sobram
as
fartas
contribuições
para que
os
salões
se
enfeitem
e se
acentue
o olvido
de
obrigações
sagradas
por
parte
das
almas
cuja
evolução
depende
do
cumprimento
austero
dos
deveres
sociais
e
divinos.
Ação
altamente
meritória
seria a
de
empregar
todas as
verbas
consumidas
em
semelhantes
festejos
na
assistência
social
aos
necessitados
de um
pão e de
um
carinho.
Ao lado
dos
mascarados
da
pseudoalegria,
passam
os
leprosos,
os
cegos,
as
crianças
abandonadas,
as mães
aflitas
e
sofredoras...
Por que
protelar
essa
ação
necessária
das
forças
conjuntas
dos que
se
preocupam
com os
problemas
nobres
da Vida,
a fim de
que se
transforme
o
supérfluo
na
migalha
abençoada
de pão e
de
carinho
que será
a
esperança
dos que
choram e
sofrem?
Que os
nossos
irmãos
espíritas
compreendam
semelhantes
objetivos
de
nossas
despretensiosas
opiniões,
colaborando
conosco,
dentro
de suas
possibilidades,
para que
possamos
reconstruir
e
reedificar
os
costumes
para o
bem de
todas as
almas.
É
incontestável
que a
sociedade
pode,
com seu
livre-arbítrio
coletivo,
exibir
superfluidades
e luxos
nababescos,
mas,
enquanto
houver
mendigo
abandonado
junto de
seu
fastígio
e de sua
grandeza,
ela só
poderá
fornecer
com isso
um
eloquente
atestado
de sua
miséria
moral."