WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita  Inglês  Espanhol
Programa VI: Aspecto Religioso

Ano 3 - N° 140 - 10 de Janeiro de 2010

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br

Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

A prece e sua eficácia
 

Apresentamos nesta edição o tema no 140 do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, que está sendo aqui apresentado semanalmente, de acordo com programa elaborado pela Federação Espírita Brasileira, estruturado em seis módulos e 147 temas.

Se o leitor utilizar este programa para estudo em grupo, sugerimos que as questões propostas sejam debatidas livremente antes da leitura do texto que a elas se segue.

Se destinado somente a uso por parte do leitor, pedimos que o interessado tente inicialmente responder às questões e só depois leia o texto referido. As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto abaixo.

Questões para debate

1. Que resultados a prece sincera produz àquele que ora?

2. A prece pode ter por objeto três coisas. Quais são elas?

3. Como devemos entender o ensinamento de Jesus quando afirmou que tudo o que pedirmos com fé, em oração, nós o receberemos?

4. Que é preciso para que, entre o pedido que parte da Terra e o suprimento que vem do Alto, se efetive o auxílio solicitado?

5. Que virtudes são necessárias para esperar e compreender as respostas de Deus às nossas preces?

Texto para leitura 

Quando ditas de coração, são boas as preces de todos os cultos

1. Há pessoas que contestam a eficácia da prece com fundamento no princípio de que, conhecendo Deus as nossas necessidades, desnecessário e inútil se torna expô-las ao Pai Eterno. Tal argumento, contudo, não é correto porque, independentemente de Deus conhecer nossas necessidades, a prece proporciona por si só a quem ora um bem-estar muito grande, visto que aproxima a criatura do Criador e, filha primogênita da fé, nos encaminha para a senda que conduz a Deus.  

2. Como sabemos, não existe uma fórmula especial para que alguém ore. Quando ditas de coração e não apenas de lábios, são boas as preces de todos os cultos. Independentemente de fórmula, o principal é que as preces sejam claras, simples, concisas.  

3. A prece pode ter por objeto um pedido, um agradecimento ou uma glorificação. Dirigidas a Deus, são ouvidas pelos Espíritos incumbidos pelo Criador de executar sua vontade. Eis por que pela prece o homem obtém o concurso dos bons Espíritos, que acorrem a sustentá-lo em suas boas resoluções e a inspirar-lhe ideias sãs. Aquele que ora com fervor adquire, desse modo, a força moral necessária a vencer as dificuldades e a volver ao caminho reto, se deste se afastou, podendo também, por esse meio, desviar de si os males que atrairia com suas faltas. 

4. Embora Jesus tenha dito que tudo o que pedirmos com fé, em oração, nós o receberemos, seria ilógico deduzir que basta pedir para obter, do mesmo modo que seria injusto acusar a Providência se esta não acede a toda súplica que lhe fazemos. É preciso ter sempre em mente que Deus sabe, melhor do que nós, o que realmente nos convém nessa ou naquela circunstância. Um pai criterioso também recusa ao filho o que seja contrário aos seus interesses. 

A prece elevada é manancial de magnetismo criador e vivificante

5. O que o homem não deve esquecer, em todos os momentos e circunstâncias da vida, é a prece do trabalho e da dedicação, no santuário das lutas purificadoras, porque Jesus abençoará as suas realizações de esforço sincero.  

6. O santuário doméstico que encontre criaturas amantes da oração e dos sentimentos elevados converte-se em campo sublime das mais belas florações e colheitas espirituais. Para tanto, não pode a prece ser um movimento mecânico de lábios, nem disco de fácil repetição no aparelho da mente. A prece é – e deve ser – vibração, energia, poder.  

7. A pessoa que ora, mobilizando as próprias forças, realiza trabalhos de grande significação e põe-se em contacto com as fontes superiores da vida. Os raios divinos expedidos pela prece santificadora convertem-se em fatores adiantados de cooperação eficiente e definitiva na cura do corpo, na renovação da alma e na iluminação da consciência. 

8. Toda prece elevada é manancial de magnetismo criador e vivificante e, por causa disso, toda criatura que cultiva a oração, com o devido equilíbrio, transforma-se gradativamente em foco irradiante de energias da Divindade.  

É preciso humildade para compreender as respostas de Deus

9. Aprendamos, pois, a orar e igualmente a entender as respostas do Alto às nossas súplicas. Se vamos expor em prece ao Senhor os nossos obstáculos, pedindo as providências que nos sejam necessárias à paz e à execução dos encargos que a vida nos delegou, supliquemos também ao Pai nos ilumine o entendimento para que saibamos receber dignamente suas decisões. 

10. Entre o pedido que parte da Terra e o suprimento que vem do Alto, é imperioso funcione a alavanca da vontade humana, com decisão e firmeza, para que se efetive o auxílio solicitado. 

11. Confiemos em Deus e supliquemos o seu amparo, mas – se quisermos receber a bênção divina – procuremos esvaziar o coração de tudo o que discorde das nossas petições, a fim de oferecer à bênção divina clima de aceitação, base e lugar.  

12. Todos, em verdade, podemos endereçar a Deus, em qualquer parte e em qualquer tempo, as mais variadas preces; contudo, precisamos todos nós cultivar paciência e humildade para esperar e compreender as respostas de Deus.

Respostas às questões propostas

1. Que resultados a prece sincera produz àquele que ora? 

A prece proporciona a quem ora um bem-estar muito grande, visto que aproxima a criatura do Criador e, filha primogênita da fé, nos encaminha para a senda que conduz a Deus.  

2. A prece pode ter por objeto três coisas. Quais são elas? 

A prece pode ter por objeto um pedido, um agradecimento ou uma glorificação.  

3. Como devemos entender o ensinamento de Jesus quando afirmou que tudo o que pedirmos com fé, em oração, nós o receberemos? 

Devemos entender que, embora Jesus tenha dito essa frase, seria ilógico deduzir que basta pedir para obter, do mesmo modo que seria injusto acusar a Providência se esta não acede a toda súplica que lhe fazemos. É preciso ter sempre em mente que Deus sabe, melhor do que nós, o que realmente nos convém nessa ou naquela circunstância.  

4. Que é preciso para que, entre o pedido que parte da Terra e o suprimento que vem do Alto, se efetive o auxílio solicitado? 

É preciso que funcione a alavanca da vontade humana, com decisão e firmeza, para que se efetive o auxílio solicitado. 

5. Que virtudes são necessárias para esperar e compreender as respostas de Deus às nossas preces?  

Podemos endereçar a Deus, em qualquer parte e em qualquer tempo, as mais variadas preces; contudo, precisamos todos nós cultivar paciência e humildade para esperar e compreender as respostas de Deus. 

 

Bibliografia

O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, capítulos XXVII e XXVIII.

O Consolador, de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, questão 306.

Ceifa de Luz, de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, p. 157.

Rumo Certo, de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, pp. 71 a 73. 

Missionários da Luz, de André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier, pp. 64 a 67.

Cartas e Crônicas, de Irmão X, psicografado por Francisco Cândido Xavier, p. 15.



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita