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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 143 - 31 de Janeiro de 2010
ADILTON PUGLIESE
santospugliese@hotmail.com

Salvador, Bahia (Brasil)
 

A lei de compensação 

“O que hoje percas a favor de alguém, amanhã receberás sem prejuízo de ninguém.” - Joanna de Ângelis – Vida Feliz, cap. CXLIV.


A Lei de Compensação é lei Divina, Universal e, consequentemente, telúrica, que abarca todos os seres que habitam a Terra, atuais e futuros. Sem exceção, todas as criaturas estão ligadas, por meio de poderosos vínculos, ao seu passado, onde estão as causas matrizes das ocorrências do seu momento presente, e que irão influenciar na construção do seu futuro. 

Magnífica Lei essa, a qual ninguém poderá se evadir, e cujos mecanismos estão permanentemente em funcionamento. Os adeptos da Escola Determinista consideram que o homem é um escravo de forças estranhas, que o tornam joguete de um destino imutável, de origem desconhecida, que o arrastam para determinados acontecimentos, quando ele gostaria - e tenta esse desiderato – de algo diferente, contrário ao apelo que o impele a certa atitude ou impulso. 

Enfermidades dolorosas, ocorrências dramáticas e desagradáveis, funestas, que afetam a felicidade tão desejada, se apresentam como um enigma, um contrassenso, uma “falta de sorte”, um sortilégio. O indivíduo tudo faz para fugir desses dissabores, que comprometem o seu bem-estar, seu equilíbrio e vê inúteis suas tentativas de modificar esses infortúnios. E quanto maior a resistência de escapar a esses golpes inesperados da vida parece que aumenta o grau de intensidade dos fatos indesejáveis.   

Elucida-nos a Doutrina Espírita, porém, que somos herdeiros de nossos equívocos, das mágoas e desgostos que provocamos, graças ao uso irregular do nosso livre-arbítrio, no caso das ocorrências de insucesso. Porém, como a Lei é de Compensação, vista também sob a denominação de Lei de Ação e Reação, ou, ainda, Lei de Causa e Efeito, uma vida auspiciosa, de realizações concretas e felizes, significa a prática adequada e coerente com as Leis Divinas da nossa livre capacidade de agir. Quando erramos, a Lei exigirá a indispensável reparação. Como diz Spinoza: “Sendo dada uma determinada causa, daí resulta inevitavelmente um efeito”. É o efeito bumerangue, tal como se refere o Espírito Manoel Philomeno de Miranda no livro Trilhas da Libertação, psicografado pelo médium Divaldo Franco. 

Ante esses fatos que sempre sensibilizaram os estudiosos do comportamento humano, Allan Kardec, o nobre Codificador do Espiritismo, naqueles recuados e especiais dias na Cidade de Paris, quando “no silêncio da meditação elaborou a primeira edição de O Livro dos Espíritos”, indagou aos Espíritos Amigos na questão 621: “– Onde está escrita a Lei de Deus?” Ao que eles responderam: “– Na consciência”. 

O indivíduo com a consciência culpada, em certo momento, faz uma análise profunda dos acontecimentos que norteiam sua vida, com lances de harmonia e desarmonia, de satisfações e dores, de segurança e de incertezas e identifica, nos porões do inconsciente, no reduto do perispírito, o lado escuro, a nódoa que macula o perfeito funcionamento de sua mente imortal. Ali, no ser profundo, estão os registros dos enganos praticados, exigindo que sejam substituídos por novas atitudes, que se consegue através da prática do Amor e da Caridade; verdadeiros tumores conscienciais a exigirem cirurgia emergencial e sua extirpação através da ação terapêutica de atos enobrecedores.  

Quedas e danos, tudo aquilo que se chama “infelicidade”, certamente são os ecos de um passado de culpas, um grito de nossa consciência requerendo, alto e bom som, em certos casos com dolorosa acústica, a inadiável reparação. 

Aceita a contenda libertadora e vencida a pugna com resignação, determinação e paciência, que somente uma visão espiritual reencarnacionista pode nos conceder de forma sustentável e sem vacilações, num clima de fé raciocinada, receberemos o galardão da vitória, na vida futura que a todos nos aguarda, em expectativa de libertação total e enriquecedora. 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita