MARIA DE LA CONCEPCIÓN PARADA
maria.parada@ig.com.br
São Paulo, SP
(Brasil)
Na obra
regenerativa
Afasta do
pensamento os
apelos da
discórdia,
procurando, ao
contrário,
semear o bem do
entendimento e
da fraternidade
em ávidos
terrenos. O
espírito
prevenido é mau
conselheiro e
costuma gerar
conflitos, que
podemos evitar
se tirarmos dos
nossos lábios
palavras de
ironia ferina e
de sentido
maldoso. Quem
cultiva a
discórdia, mais
cedo ou mais
tarde, sofrerá
seus amargos
efeitos que se
refletirão
multiplicados e
quase sempre
difíceis de
controlar.
Busca, pois,
permanentemente,
a paz, a
compreensão, o
sentimento de
caridade e de
amor ao próximo.
Procura,
incansavelmente,
fazer o bem pelo
bem, pensar nos
outros antes de
pensar em si,
ter indulgência,
porque
“aquele que
estiver sem
pecado que atire
a primeira
pedra”.
Sejamos humanos,
aproximando-nos
dos nossos
irmãos de
jornada, não
para criticar,
mas para
auxiliar, sendo
bondosos,
pacientes, tendo
sempre uma
palavra amiga,
um gesto de
compreensão,
perdoando as
ofensas
recebidas,
desarmando-nos
diante do
ataque, sendo
justos,
oferecendo
atenção e orando
por eles.
Essas
demonstrações
singelas podem
gerar mananciais
de alegrias e,
melhor ainda,
podem contagiar
aquele que
agride no
sentido de que
seu gesto
brusco, sua
palavra áspera
tomem dimensão
tal que o
agressor,
arrependido,
veja brotar em
seu coração
novos
sentimentos. Não
encontrando eco,
sua ação é
paralisada.
Aquele que é
perdoado, aquele
que é assistido,
que recebe
atenção, passa
igualmente a
perdoar,
assistir,
ampliando o raio
de ação do bem.
Não é tão
difícil, amados
irmãos, sermos
caridosos, mas
não podemos
deixar de ter em
mente algumas
atitudes que
farão toda
diferença diante
daquele que
assistimos:
ajudar não é
impor; é
amparar,
substancialmente,
sem pruridos de
personalismo,
para que o
beneficiado
cresça,
ilumine-se e
seja feliz por
si mesmo.
Ensinar não é
ferir; é
auxiliar através
do serviço e da
boa vontade o
entendimento
daquele que
ignora.
O homem
espiritual é
aquele que
procura
satisfazer a
razão e os
sentimentos de
seus
semelhantes,
transmitindo-lhes
com lógica e
coerência os
ensinamentos de
Jesus. Aquele
que não auxilia
os pobres, que
não ensina o
ignorante, que
não se importa
com o mal alheio
e não procura
aliviá-lo é sal
insípido e só
serve para ser
pisado pelos
homens. É luz
mortiça que
entenebrece ao
invés de
iluminar.
Sejamos
caridosos –
atendendo o
amoroso convite
do Mestre
nazareno – e
vivamos cada
minuto como se
fosse o último
desta nossa
existência,
conscientes de
que todo
momento, em cada
dia, é prêmio
renovado que nos
é concedido pela
Infinita
Misericórdia de
Deus.
Aproveitemos se,
hoje ainda,
temos condições
de buscar o
aperfeiçoamento
e corrigir os
enganos de
ontem;
auxiliemos
sempre, pois
pode não haver
amanhã – o outro
pode não estar
mais no nosso
caminho – e,
então, teremos
perdido a chance
derradeira de
nos redimirmos
perante nós e,
principalmente,
perante o Pai.
Atentemos, pois,
para isso e
façamos de nossa
vida um
privilégio de
amor, de
serviço, de
caridade, porque
sem isso como
poderemos
justificar a
nossa
existência?
Bibliografia:
EMMANUEL
(Espírito).
Fonte Viva,
[psicografia de]
F.C.Xavier, 31ª
ed., Editora FEB
– RIO DE
JANEIRO/RJ –
Lição 37.
KARDEC, Allan. O
Evangelho
segundo o
Espiritismo –
Capítulo XVII.
SCHUTEL,
Cairbar.
Parábolas e
Ensinos de Jesus
– 13ª ed., Casa
Editora O
Clarim, MATÃO/SP
– Parte II –
“Luz Mortiça e
Sal Insípido”.
ANDRÉ LUIZ
(Espírito).
Agenda Cristã –
Editora FEB –
RIO DE
JANEIRO/RJ –
Lição 28.