FRANCISCO
REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de
Janeiro (Brasil)
Segurança
Sabendo que a
tribulação
produz fortaleza
–
Paulo (ROMANOS,
5:3).
Ninguém
conseguirá
conquistar a
segurança sem se
dispor a
enfrentar e
vencer as
tempestades do
caminho de quem
planeja alcançar
a elevação
espiritual.
Não vale o
simples desejo
de crescimento
sem o devido
esforço em
conquistá-lo,
pois as
rogativas do
indivíduo sem o
suor do trabalho
árduo na
construção de
dias melhores,
em
aproveitamento
das sublimes
oportunidades do
testemunho comum
a qualquer
mortal, não
encontram
resposta.
É comum o
indivíduo
esquivar-se com
desculpas de
variada ordem,
justificando sua
fuga das provas
que a vida lhe
impõe como
exigência para
alcançar os
altos patamares
conquistados por
todos aqueles
que se
dispuseram ao
testemunho dos
sacrifícios em
direção ao
equilíbrio do
Ser com as Leis
que regem seus
destinos na
Terra.
Despreparado
para o desafio a
enfrentar,
acredita-se
perseguido e
esquecido pelos
Espíritos
Superiores e até
mesmo por Deus,
entrando em
profundo estado
de desânimo e
descrença,
entregando-se ao
desequilíbrio e
caindo nos
despenhadeiros
dos vícios, dos
crimes da
miséria e da
desgraça em
processos
obsessivos de
consequências
imprevisíveis.
Não aceitam a
ideia de que a
tempestade é
passageira e
possui certas
funções
regeneradoras e
educativas que é
imprescindível
não menosprezar
e que, ao
contrário,
precisa saber
tirar delas as
melhores lições
que lhes
servirão de
experiências
proveitosas para
o porvir.
Somente à medida
que vai se
esclarecendo em
busca da verdade
é que se
convencerá e
buscará se
credenciar a
compreender
melhor os
benefícios que
os obstáculos e
sofrimentos
vencidos em sua
jornada
representarão em
forma de lições
preciosas que o
indivíduo
consciente não
mais esquecerá.
Como alcançar a
sublimação sem a
bênção das
experiências da
estrada
percorrida? Como
resolver e
prover os
recursos
impostos ao ser
imortal pelas
necessidades?
Todos temos
deveres para
conosco, para
com Deus e para
com a vida.
“O dever é o
mais belo laurel
da razão;
descende desta
como de sua mãe
o filho. O homem
tem de amar o
dever, não
porque preserve
de males a vida,
males aos quais
a Humanidade não
pode
subtrair-se, mas
porque confere à
alma o vigor
necessário ao
seu
desenvolvimento.
O dever cresce e
irradia sob mais
elevada forma,
em cada um dos
estágios
superiores da
Humanidade.
Jamais cessa a
obrigação moral
da criatura para
com Deus. Tem
esta de refletir
as virtudes do
Eterno, que não
aceita esboços
imperfeitos,
porque quer que
a beleza da sua
obra resplandeça
a seus próprios
olhos. Lázaro.
(Paris, 1863.)”
¹
As dificuldades
e lutas impostas
ao Ser em busca
da perfeição e
da felicidade
são as
exigências
solicitadas a
todos que
desejarem seguir
os caminhos
traçados pelo
Cristo para a
implantação do
Evangelho no
coração dos
seres humanos,
colaborando
dessa forma para
a concretização
dos mais
sagrados
objetivos da
vida.
Referência:
(1) Kardec,
Allan. O
Evangelho
segundo o
Espiritismo
– FEB,106ª
edição, Cap.
XVII, item 7.