FRANCISCO
REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de
Janeiro (Brasil)
Cuide, cada um,
da sua
própria
vida!
Importante
meditação nos
propõe o
escritor, que, à
primeira vista,
poderíamos
imaginar que se
trata de um
escritor do
Oriente, um
árabe, um sírio
etc., etc., mas
que na verdade
se trata do
pseudônimo de um
ilustre
professor de
matemática
brasileiro,
autor de dezenas
de livros não só
de didáticos,
mas, também de
contos
lindíssimos,
todos eles
contendo uma
mensagem de
elevado cunho
moral e cristão,
embora falasse
em Alá como se
fosse um
maometano.
Num desses
inúmeros e belos
trabalhos,
Malba Tahan
conta que um
homem foi levado
a conhecer por
breves minutos o
Livro da Vida,
um livrão onde
estava escrito o
que iria
acontecer na
vida de cada um
de nós.
A esse livro a
pessoa só tinha
acesso uma única
vez e por breves
instantes,
durante toda sua
existência
terrena, e, ao
lado do referido
livro, havia um
lápis e uma
borracha para
que se pudesse
fazer alguma
correção, no que
se desejasse
modificar, e,
com isso,
alterar o futuro
do indivíduo.
Uma vez diante
do livro da
vida, aquele
homem examinou o
que iria
acontecer na
vida de seus
inimigos. E
tendo ali
encontrado
prognósticos de
felicidades, de
saúde e alegrias
em suas vidas no
porvir, não se
fez de rogado;
apagou as coisas
boas
substituindo-as
por dissabores,
doenças e
aborrecimentos.
Quando chegou o
instante de
abrir a página
de sua própria
vida, a fim de
ler o que lhe
estava
destinado, eis
que o cicerone o
adverte de que o
seu tempo havia
findado, e por
essa razão ele
não poderia mais
continuar a
consulta nem por
mais um segundo,
o que fez com
que o nosso
personagem
saísse dali
muito triste e
amargurado, pois
sabia que não
mais teria outra
oportunidade de
consultá-lo e
modificar para
melhor a sua
vida.
Mesmo sabendo
que o conto
acima trata de
uma ficção
criada pelo
inteligente
autor, podemos
retirar dele
inúmeras
conclusões para
nossas
reflexões, pois
muitos de nós
ainda vivemos
muito mais
preocupados com
a vida do nosso
semelhante do
que com a nossa
própria vida.
Vigiamos o
comportamento do
nosso próximo, o
que ele faz,
como está
vestido, como
conseguiu
comprar o carro
novo, quando nós
estamos em
dificuldades
permanentes; o
que nos falou o
nosso familiar
numa hora
infeliz de
discussão, e que
vivemos a remoer
em nosso mundo
íntimo, sem
conseguir
digerir a
vontade de dar o
troco.
Continuamos a
dar importância
às coisas
mesquinhas que
nos acontecem,
sem valorizar as
coisas boas que
passam sem que
sequer nos demos
conta,
condenando as
atitudes dos
outros, sem nos
preocuparmos em
combater com
urgência as
nossas
imperfeições que
são justamente a
causa dessa
nossa equivocada
maneira de
viver.
Meditemos que
cada um de nós
tem um
determinado
tempo para
realizar em
nosso próprio
benefício a
reforma íntima
de que estamos
carentes de
realizar e que,
se continuarmos
com os mesmos
hábitos
perniciosos de
que nos
utilizamos até o
presente momento
de nossas vidas,
poderemos ser
surpreendidos de
uma hora para
outra pela morte
do corpo físico,
e, só então, nos
daremos conta do
tempo que
desperdiçamos
como juízes da
vida alheia.
Como nos afirmam
os Espíritos
Superiores, a
encarnação é uma
oportunidade que
a Soberana
Sabedoria do
Universo nos
concede para
nosso progresso
e crescimento
moral espiritual
rumo ao nosso
destino final
que é a
felicidade e a
pureza
espiritual, e
que esse estado
poderá ser
apressado ou
retardado,
dependendo de
nossa disposição
de crescer, amar
e servir cada
dia mais e
melhor.
Que Jesus nos
guarde e guie em
sua paz, hoje e
sempre!