– De suas constantes
viagens de divulgação
doutrinária, que
avaliação você faz do
Movimento Espírita
dentro e fora do país?
Raul Teixeira:
A avaliação que faço é a
de que ninguém mais
poderá deter o fluxo
espirítico em toda
parte.
Mesmo considerando as
imensas dificuldades de
levar o Espiritismo a
outros corações, sejam
do nosso Brasil, onde há
tantas regiões de
extrema carência
doutrinária, não muito
distantes de nós, sejam
de outros países, a
realidade é que, onde é
apresentada, a mensagem
espírita deixa marcas
profundas em vários
corações que,
gradativamente, vão se
comprometendo com as
suas propostas
transformadoras e
luminosas. Fora do nosso
Brasil, essa experiência
para mim foi e segue
sendo comovente. A
sensação é a de quem
desbrava os territórios
virgens das almas, ora
sáfaros, ora úberes, ora
ubérrimos, para
utilizar-me de uma
expressão do nosso
Camilo.
Retorno à minha cidade,
sempre com euforia no
coração, verificando a
presença do Amor de Deus
em toda parte, onde, de
um ou de outro modo,
existe a marca dos
Espíritos, cantando as
verdades que ninguém
mais pode deter.
O nosso Movimento
Espírita tem crescido,
tanto no Brasil quanto
em vários países,
encontrando nos labores
devotados de Divaldo
Franco e de outros
tarefeiros expressiva
cooperação, nesses
tempos de necessidades
agigantadas dos corações
humanos, em todo lugar.
Importante será que
todos nós nos apliquemos
a acatar os princípios
excelentes do
Espiritismo, dando
autenticidade ao seu
formidável Movimento,
alcançando, passo a
passo, a nossa sonhada
libertação.
Extraído de entrevista à
Revista Internacional
de Espiritismo em
março de 1992.