ORSON PETER
CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br
Matão, São Paulo
(Brasil)
Potente
antibiótico
Os sofrimentos
mais demorados
não são os que
as bactérias ou
as enfermidades
materiais
provocam. Estes
duram períodos
que passam ou
são tratados
pelos
medicamentos e
tratamentos. Os
piores males e
as mais graves
dores estão
distantes dos
medicamentos,
todos eles
ineficazes para
seu combate.
Se pudéssemos
observar e
estudar com
atenção o
acúmulo de
mazelas que
conseguimos para
nós mesmos com
um simples
pensamento de
rancor ou do
íntimo desejo de
vingança,
ver-nos-íamos
surpreendidos
pelo tamanho do
mal que
produzem.
As piores
enfermidades
estão no
sentimento da
alma, de onde
são extraídos os
elementos-força
negativos que
atingem o físico
do próprio
autor, iniciando
a devastação
celular. Mágoas
guardadas,
acumuladas, além
de inacessíveis
aos remédios
atuais, vendidos
em farmácias,
indutoras de
processos
depressivos,
abatimentos,
estados de
amedrontamento,
ansiedade e
nervosismo,
rompem a
harmonia das
células, invadem
o interior dos
tecidos
celulares. São
eles, os
sentimentos de
mágoa e
vingança, de
rancor, de
inveja e ciúme
torturantes, que
abrem campo para
o crescimento de
úlceras, para a
destruição das
células do
músculo
cardíaco,
produzem o
estreitamento
das artérias e
veias,
modificando a
pressão arterial
e propiciando,
muitas vezes, o
deslocamento de
placas
gordurosas
acumuladas no
interior de tais
condutos
sanguíneos,
provocando os
diversos efeitos
como derrames,
tromboses etc.
Da mesma forma,
a ação nociva,
constante e
insidiosa de
sentimentos
amargos pode
alimentar o
desequilíbrio
orgânico e
produzir o
surgimento de
tumorações de
várias
naturezas.
Enquanto, pois,
perdurarem os
rancores,
mágoas, ciúmes e
invejas, seremos
fabricantes bem
eficientes de
enfermidades.
No entanto, há
um tratamento
eficaz e
definitivo,
apontado pelo
Mestre, Modelo e
Guia da
Humanidade. É o
perdão!
O perdão é um
dos mais
poderosos
antibióticos que
podemos usar,
sem efeitos
colaterais, e,
portanto, com
grande vantagem
sobre aqueles
fabricados em
laboratórios. E
é acessível a
qualquer pessoa,
pois não há
custo
financeiro.
Solicita somente
o sacrifício do
orgulho, da
vaidade, da
prepotência, da
arrogância.
Afinal, quem não
perdoa, não ama
a si mesmo.
Deixando de
perdoar e
guardando mágoas
e
ressentimentos,
estamos
exercendo sobre
nós mesmos um
poder destrutivo
muito grave e
perigoso. Não é
o ódio, a
inveja, o ciúme
ou o desejo de
nos prejudicar
alimentados por
outras pessoas
que atingem
nosso
equilíbrio. São
os nossos
sentimentos e
reações os
verdadeiros
algozes de nós
mesmos.
Quem perdoa,
liberta-se. Quem
perdoa tira de
si mesmo o peso
da tortura.
Quem não perdoa,
escraviza-se.
Quem guarda
mágoas, como
afirmou o poeta
e dramaturgo
inglês
William
Shakespeare,
em duas de suas
frases: a)
Guardar mágoas é
como tomar
veneno e esperar
que o inimigo
morra; b)
Lamentar uma dor
passada, no
presente, é
criar outra dor
e sofrer
novamente.
Mágoa ou
ressentimento
guardado é uma
das causas de
tumores
cancerígenos.
Mágoa destrói
amizades,
casamentos,
empresas. Ela é
inimiga de nossa
felicidade
interior, de
nossa
serenidade.
Trata-se de um
sentimento
inútil que só
serve para
paralisar nossas
oportunidades de
crescimento,
aprendizado e
renovação.
Libertemo-nos
desse sentimento
que tanto faz
sofrer. Muito
mais saudável
usar o potente
antibiótico do
perdão. Seremos
muito mais
felizes e a vida
será mais leve.
Foi por amor e
sabedoria que
Jesus recomendou
o perdão e a
reconciliação...
Nota do autor:
Baseado no
capítulo 15 –
O perdão, do
livro Jesus
no teu caminho,
edição IDE,
ditado pelo
Espírito Públio,
da psicografia
de André Luiz
Ruiz, inclusive
com adaptações e
transcrições
parciais para
elaboração do
artigo.