Meus amigos,
seja conosco a
paz do Senhor
Jesus.
Celebrando hoje
a coletividade
espírita o
octogésimo sexto
aniversário da
desencarnação
(1)
de Allan Kardec,
será justo
erguer um
pensamento de
carinho e
gratidão, em
homenagem ao
Codificador de
nossa Doutrina,
cujo apostolado
nos religou ao
Cristianismo
simples e puro,
descortinando
amplos rumos ao
progresso da
Humanidade.
Recordando-lhe a
memória, não
refletimos
apenas no alvião
renovador que a
sua obra
representa na
desintegração
dos quistos
dogmáticos que
se haviam
formado no mundo
pelos absurdos
afirmativos da
religião e pelos
absurdos
negativos da
ciência, mas,
também, na luz
de esperança que
o seu ministério
vem
constituindo, há
quase um
século, para
milhões de almas
que vagueavam
perdidas nas
trevas do
materialismo,
entre o desânimo
e a
desesperação.
O
Espiritismo
marcha
vitoriosamente
na Terra,
traçando normas
evolutivas e
colaborando, por
isso, na
edificação do
mundo novo;
entretanto, nas
elevadas
realizações com
que se exorna,
particularmente
em nosso vasto
setor de ação no
Brasil, é
imperioso não
esquecer o
apóstolo que,
muitas vezes,
entre a
hostilidade e a
incompreensão,
batalhou e
sacrificou-se
para ser fiel ao
seu augusto
destino.
Saudando-lhe a
missão
venerável,
pedimos vênia
para sugerir,
por vosso
intermédio, a
todos os
cultivadores de
nosso ideal,
localizados em
nossas múltiplas
arregimentações
doutrinárias, a
criação de
núcleos de
estudo das
lições basilares
da Codificação,
com o
aproveitamento
dos companheiros
mais
entusiastas,
sinceros e
responsáveis, em
nosso movimento
libertador, a
fim de que as
atividades
tumultuárias,
seja na
composição do
proselitismo ou
no socorro às
necessidades
populares, não
abafem a voz
clara e
orientadora do
princípio.
Na distância de
oitenta e seis
quilômetros,
além do
nascedouro, a
fonte estará
inevitavelmente
contaminada
pelos elementos
estranhos que se
lhe agregam ao
corpo móvel.
Não nos
descuidemos,
assim, da
corrente
cristalina do
manancial de
nossas
diretrizes,
instituindo
cursos de
análise e
meditação dos
livros
kardequianos
para todos os
aprendizes de
boa-vontade.
Estudemos e
trabalhemos,
amemo-nos e
instruamo-nos,
para melhorar a
nós mesmos e
para soerguer a
vida que estua,
soberana, junto
de nós.
A
obra gloriosa do
Codificador
trouxe, como
sagrado
objetivo, a
recuperação do
amor e da
sabedoria, da
fraternidade e
da justiça, da
ordem e do
trabalho, entre
os homens, para
a redenção do
mundo.
Não lhe
olvidemos, pois,
a salvadora luz
e, acendendo-a
em nosso próprio
espírito,
repitamos
reconhecidamente:
—
Salve Allan
Kardec!
(1)
Kardec
desencarnou em
31 de março de
1869 em Paris,
86 anos antes da
mensagem acima,
transmitida
psicofonicamente
em 31-3-1955 em
Pedro
Leopoldo-MG.
Do cap. 55 do
livro
Instruções
Psicofônicas,
por Espíritos
diversos, pelo
médium Francisco
Cândido Xavier.
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