PEDRO
DE ALMEIDA LOBO
lobocmemtms@terra.com.br
Campo Grande, Mato
Grosso do Sul
(Brasil)
Notícia equivocada
Uma das definições
do Espiritismo é:
“Ciência que trata
da origem, natureza
e destino dos
Espíritos e suas
relações entre os
encarnados e
desencarnados,
através da
Mediunidade, tendo o
médium como
canalizador do
processo”.
Em O Livro
dos Médiuns,
por Allan Kardec,
aprende-se que “toda
pessoa que sente a
influência dos
Espíritos, em
qualquer
intensidade, é
médium. Essa
faculdade é inerente
ao homem”. Toma a
liberdade, data
vênia, de dizer que
é do ser humano
(homem e mulher).
Como é muito
difícil, para não
dizer impossível,
que exista quem não
sofra influência
deles, o codificador
estabeleceu que todo
ser humano é médium.
Entretanto, existem
grandes diferenças
entre os médiuns
comuns, que o são
pela própria
natureza humana, sem
conhecimento de
causa, daqueles que
praticam a
Mediunidade
estribada nos
conhecimentos,
conduta moral
ilibada e educação
mediúnica
conveniente.
A prova está aqui.
Dias passados, saiu
uma reportagem via
internet, no Portal
Terra, sobre a
tragédia de Angra
dos Reis. O título
era: «O Espiritismo
explica a tragédia
de Angra», da lavra
de Mônica
Bounfiglioli.
Escreveu essa
espiritualista que
não é espírita...
«Os inocentes nessas
mortes, dores ou
sofrimentos
coletivos serão
beneficiados na vida
espiritual...».
Nota-se que ela não
é espírita.
Inocência significa
ausência da
culpabilidade. Daí
uma expressão que
não está de
conformidade com a
Doutrina Espírita:
«O inocente paga
pelo pecador».
Perante o Código
Divino isso jamais
acontecerá. As Leis
Divinas são
extremamente
verdadeiras e
justas. Por isso
Cristo assevera: -
“A cada um será dado
conforme sua obra”.
Quem não deve não
tem o que pagar.
Isso é óbvio.
A bem da verdade, na
humanidade existem
muitas injustiças,
mas ninguém vive
injustiçado.
Qualquer tipo de
injustiça praticada
deliberadamente é
transgressão contra
as Leis de Deus. É
considerado crime
hediondo, ombreando
e somando-se a
outros, como o
abortamento
(aborto).
Diante desses
argumentos, é crível
relembrar-se do
dístico
jurisdicional que
aconselha: «É
preferível libertar
todos os condenados
a condenar um
inocente”. É
lamentável que
pessoas
desinformadas sobre
o Espiritismo e sem
conhecimento da
Doutrina Espírita
dão informação sobre
matérias a ele
atinentes. O que é
ainda mais
deplorável é que
alguns meios de
comunicação
continuam,
inadvertida ou
deliberadamente,
divulgando notícias
equivocadas ou
tendenciosas
relacionadas à
Filosofia Espírita.