Quando Jesus
estava entre
nós, recebeu
certo dia a
visita do
apóstolo João,
muito jovem
ainda, que lhe
disse estar
incumbido, por
seu pai Zebedeu,
de fazer uma
viagem a povoado
próximo.
Era, porém, um
dia de passeio
ao monte e o
moço achava-se
muito triste.
O
Divino Amigo,
contudo,
exortou-o a
cumprir o dever.
Seu pai
precisava do
serviço e não
seria justo
prejudicá-lo.
João ouviu o
conselho e não
vacilou.
O
serviço
exigiu-lhe
quatro dias, mas
foi realizado
com êxito.
Os interesses do
lar foram
beneficiados,
mas Zebedeu, o
honesto e
operoso ancião,
afligiu-se
muito porque o
rapaz regressara
de semblante
contrafeito.
O
Mestre notou-lhe
o semblante
sombrio e,
convidando-o a
entendimento
particular,
observou:
–
João, cumpriste
o prometido?
–
Sim — respondeu
o apóstolo.
–
Atendeste à
Vontade de
Deus, auxiliando
teu pai?
— Sim — tornou
o jovem,
visivelmente
contrariado —,
acredito haver
efetuado todas
as minhas
obrigações.
Jesus,
entretanto,
acentuou,
sorrindo calmo:
–
Então, ainda
falta um dever a
cumprir — o
dever de
permaneceres
alegre por
haveres
correspondido à
confiança do
Céu.
O
companheiro da
Boa Nova meditou
sobre a lição e
fez-se contente.
A
tranquilidade
voltou ao
coração e à
fisionomia do
velho Zebedeu e
João compreendeu
que, no
cumprimento da
Vontade de Deus,
não podemos e
nem devemos
entristecer
ninguém.
Do cap. 19 do
livro Pai
Nosso, de
Meimei,
psicografado
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.
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