– Você considera válida
a parceria das
instituições espíritas
com outras religiões,
empresas, governo,
objetivando a
concretização de
programas sociais?
Raul Teixeira:
Desde que esses
entrosamentos ou
convênios não nos
imponham omitir nossa
caracterização espírita,
nada impede que possamos
fazer parcerias,
conveniadas ou não, no
sentido de melhor
atender os grupos de
carentes que, sob
diversas necessidades,
batem às portas das
nossas instituições.
Já que a união
fraternal, respeitosa,
entre religiosos de
bandeiras distintas, ou
com instituições
públicas ou privadas
visando dar atendimento
aos mais necessitados, é
um ideal para o mundo
novo, o que não podemos
fazer é perder a
coerência.
Extraído de entrevista
publicada pelo jornal "A
Senda", da Federação
Espírita do Estado do
Espírito Santo, em
dezembro de 2001.